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"LEGALMENTE LOIRA"
Comédia questiona
falsa moralidade
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES
Com a regularidade de eclipses
solares, Hollywood produz comédias despretensiosas e engraçadas, sem baixarias sexuais. "Legalmente Loira" é, por assim dizer, um eclipse cinematográfico.
Baseado no manuscrito de um
livro que nunca foi publicado, o
filme satiriza a falsa moralidade
americana, usando a imagem da
loira burra que consegue entrar
na seleta Universidade Harvard.
"Criamos uma autêntica e irrepreensível heroína moderna", gaba-se o produtor Marc Platt, pego
de surpresa pelo estrondoso barulho que o filme fez nos EUA.
No papel da loira Elle Woods,
está Reese Witherspoon, que, para se preparar para o filme, passou
dias passeando por Beverly Hills e
frequentando os spas dos hotéis
mais sofisticados da região.
"O que eu adoro em Elle é que
ela questiona nossa percepção",
disse Witherspoon. "É muito fácil
chegarmos a conclusões sobre
pessoas que nem conhecemos, e
ela me fez explorar as diferenças
entre aparência e espírito."
O diretor Robert Luketic traça
paralelos comportamentais. "Sinto-me atraído por histórias de
pessoas que são genuínas com
elas mesmas. E esse filme fala de
uma garota que decide ser quem
ela é, sem se importar com o que
os outros pensam. É uma história
sobre a importância de acreditar
em si mesmo."
(ML)
LEGALMENTE LOIRA - Legally Blonde.
Direção: Robert Luketic. Produção: EUA,
2001. Com: Reese Witherspoon, Luke
Wilson. Quando: a partir de hoje no
Butantã, Jardim Sul e circuito.
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