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Presidência é disputada
da Redação
A presidência do Conselho
Regional do Sesc (Serviço Social do Comércio) está sendo o
centro de uma batalha judicial
que acontece desde dezembro
do ano passado.
Até o início de 97, o cargo era
exercido pelo presidente da
FCESP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo),
Abram Szajman.
Em outubro deste ano, o presidente da Fhoresp (Federação
de Hotéis, Restaurantes, Bares
e Similares do Estado de São
Paulo), Nelson de Abreu Pinto,
tomou posse da presidência do
Conselho Regional do Sesc,
após obter liminar na Justiça.
Advogados da Fhoresp afirmaram, na época, que a federação comercial que houvesse
cumprido seu terceiro mandato interno e tivesse o menor
número de inscritos no INSS
deveria assumir a presidência
do conselho regional.
Alegando cumprir esses requisitos, a Fhoresp vinha pedindo a presidência do Sesc
desde 96, dizendo ter menos
inscritos no INSS do que a
FCESP.
Recusa
Como a FCESP teria se recusado a passar o cargo, a Fhoresp recorreu à Confederação
Nacional do Comércio (CNC).
Mas a CNC, alegando que a
Fhoresp era uma federação de
categoria, e não de grupo, deu
parecer desfavorável à transferência do cargo.
Em dezembro de 96, a Fhoresp entrou com ação na 14ª
Vara Cível de São Paulo, conseguindo liminar para assumir a
presidência. No entanto, a liminar foi suspensa, a pedido
da Federação do Comércio do
Estado de São Paulo.
No início de outubro deste
ano, um agravo de instrumento foi julgado, e a FCESP perdeu.
No entanto, um dia após a
posse de Nelson de Abreu Pinto, Szajman reassumiu a presidência do Sesc, por decisão do
Tribunal de Justiça.
A Confederação Nacional do
Comércio, então, desfiliou a
Fhoresp de seus quadros, o que
colocou a entidade fora da disputa pela presidência do Sesc.
Nelson de Abreu Pinto, então,
recorreu à Justiça.
Em entrevista à Folha, o presidente da Fhoresp disse que
uma liminar de novembro
reestabeleceu sua filiação à
CNC.
A questão, no entanto, continua aguardando julgamento.
Pinto disse também que, caso
assumisse a presidência do
Sesc, "os programas existentes
seriam mantidos e ampliados".
A assessoria de imprensa da
FCESP disse que a entidade não
vai se manifestar enquanto a
questão estiver na Justiça.
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