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País concorre pela 3ª vez nos 90
da Redação
Não é a primeira vez que o Brasil
vai ao Oscar. Tudo começou -de
forma meio atravessada- em
1959, com "Orfeu do Carnaval", de
Marcel Camus, baseado no musical de Vinicius de Moraes e Tom
Jobim, que levou, para a França, o
Oscar de produção estrangeira.
Em 1963, porém, o país entrou
com um representante genuinamente nacional na disputa: "O Pagador de Promessas", de Anselmo
Duarte, premiado em Cannes.
Bem mais tarde, em 1986, o Brasil
teve novamente de se contentar
em torcer por um filme mais estrangeiro que nacional. "O Beijo
da Mulher Aranha" tinha um diretor argentino radicado no Brasil
(Hector Babenco), elenco misto e
era falado em inglês. William Hurt
saiu com a estatueta de melhor
ator, o que foi comemorado como
um Oscar brasileiro -não era.
Depois disso veio a era Collor, o
fim da Embrafilme e a paralisação
do cinema brasileiro. Mas, em
meados da década de 90, a produção nacional foi retomada, o público voltou às salas e, numa mistura
de lobby bem-feito e filmes com
cara da Academia, o Brasil emplacou três indicações na categoria
produção estrangeira.
Em 96, foi "O Quatrilho", de Fábio Barreto. Em 98, outro Barreto,
Bruno, conseguiu uma indicação
por "O Que É Isso, Companheiro?". Em ambos, os brasileiros saíram derrotados por produções holandesas: o primeiro por "A Excêntrica Família de Antônia" e o segundo por "Caráter".
(MaM)
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