DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente nacional da OMB, Wilson Sândoli, 69, afirma estranhar que um juiz dê uma sentença que vai de encontro a uma lei federal. "Não entendo como o juiz pode ser contrário a ela. Vamos recorrer", afirma.
Sândoli, que preside a OMB desde 1966, afirma que sua entidade não quer "proteger" a sociedade dos maus músicos. "O músico pode ser de primeira ou de quinta categoria, não importa. Todos devem se inscrever."
Para os músicos que entraram na Justiça, a OMB não passa de uma entidade caça-níquel. "Eles só vêm pegar o deles. E o teste de admissão é patético. O que eles querem é receber anuidade", diz o curitibano Julian Barg.
Sândoli diz que tem conseguido vários benefícios para os músicos, como convênio médico hospitalar, seguro e tratamento dentário.
Mesmo assim, em Curitiba, por exemplo, já são quase 200 os músicos com liminar. E, no ano passado, até integrantes da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo conseguiram que a Justiça os desobrigasse do pagamento. (IF)


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