São Paulo, sexta, 10 de abril de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES INÁCIO ARAUJO

GERAÇõES
Bandeirantes, 13h05. (Generation). EUA, 1985, 95 min. Direção: Michael Tuchner. Com Richard Beymer, Marta DuBois. Mulher tenta aproximar as diversas gerações de sua família para o réveillon de 1999. Tudo, porém, conspira para que as pessoas se afastem.

O INDOMÁVEL - ASSIM É MELHOR A VIDA
SBT, 14h30.
(Nobody's Fool). EUA, 1994, 110 min. Direção: Robert Bonton. Com Paul Newman, Jessica Tandy, Dylan Walsh. Uma pacata cidade do interior dos Estados Unidos abriga pessoas excêntricas, entre elas uma homem que, aos 60 anos, considera-se um fracassado, sem dinheiro e sem mulher. Mas, com seu senso de humor, irá conquistar uma senhora mais velha do que ele.


COCOON - O REGRESSO
Globo, 15h15.
(Cocoon: The Return). EUA, 1988, 96 min. Direção: Daniel Petrie. Com Don Ameche, Wilford Brimley, Hume Cronyn. Após serem levados para planeta distante, os idosos do filme original voltam à Terra, devidamente revigorados. Ora, a beleza do primeiro filme, em seu final, consistia em apontar um caminho suave para a morte. Aqui, revela-se que não era bem assim: a turma ia para uma espécie de estação de águas interespacial.

JAKE GRANDÃO
CNT/Gazeta, 21h30.
(Big Jake). EUA, 1971, 110 min. Direção: George Sherman. Com John Wayne, Maureen O'Hara, Richard Boone. Último encontro entre Wayne e O'Hara nas telas (dupla central de "Depois do Vendaval", de John Ford, entre outros). Aqui, ele é o xerife que procura quadrilha que sequestrou seu neto e baleou sua mulher.

OS FLINTSTONES - O FILME
SBT, 21h40.
(The Flintstones - The Movie). EUA, 1994, 91 min. Direção: Brian Levant. Com John Goodman, Rick Moranis, Elizabeth Perkins. Seduzido pelo neoliberalismo, Fred assume um cargo importante na pedreira e torna-se um tirano. Entre outras, demite o velho amigo Barney. Um filme muito bem realizado, na medida em que usa todos os elementos que tem à sua disposição para discutir questões presentes e pergunta-se, entre outras, se o pensamento neoliberal não seria apenas um produto da Idade da Pedra. Estimulante.

O POETA DEVASSO
Bandeirantes, 22h15.
(Reuben, Reuben). EUA, 1983, 100 min. Direção: Robert Ellis Miller. Com Tom Conti, Kelly McGillis. Conti interpreta o poeta tão brilhante quanto alcoólatra da Nova Inglaterra que, após desprezar muitas mulheres, apaixona-se pela bela estudante Kelly McGillis, que fazia sua estréia nesse filme (e que é, no mais, a proprietária do cachorro Reuben). Filme marcado pela ternura de Miller por seus personagens. Quilômetro acima da média dos filmes usualmente exibidos pela emissora. Inédito.


O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATHEUS
Manchete, 22h40.
(Matthew - The Story of Jesus). EUA, 1995. Direção: Regardt Van Den Bergh. Não é a famosa versão de Pasolini, mas uma produção para TV (da qual, de resto, a Manchete não sabe informar o elenco), bastante obscura, em que se narra a vida de Cristo a partir do Evangelho de São Mateus.

INTERCINE
Globo, 0h20.
Para fechar a semana, a emissora propõe que seus espectadores escolham entre "Virado pra Lua" (1991, de George Gallo, com Danny Aiello, Anthony LaPaglia) e "Estamos Todos Bem" (Itália, 1990, de Giuseppe Tornatore, com Marcello Mastroianni, Michele Morgan).

CORPOS ESCULTURAIS
Bandeirantes, 2h25.
(Heavenly Bodies). Canadá, 1984, 95 min. Direção: Lawrence Dane. Com Cynthia Dale, Richard Rebiere. Três secretárias largam seu emprego para criar academia de ginástica. Da série "gente que faz".

TV PAGA Um país sem fotogenia

da Redação

Por que, volta e meia, espectadores reclamam da qualidade da fotografia no cinema brasileiro?
"A Rainha do Ar" (TNT, 12h10), por exemplo, foi fotografado por Lauro Escorel e concorreu ao prêmio anual da Sociedade Americana de Cinegrafistas (categoria filme para TV), o que não é sopa.
O fotógrafo português Eduardo Serra, que fotografou "O Judeu" (que passa amanhã, às 22h30, no Cinemax, canal da TVA e DirecTV) foi um dos cinco indicados ao Oscar de melhor fotografia deste ano.
Para ficar em dois exemplos. Então, a pergunta devia ser outra: por que as imagens do Brasil e sua luz parecem inferiores às outras? Ou ainda: por que nossos olhos as vêem assim? A ver e conferir. (IA)




Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.