São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2004

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Sattamini traz samba-soul aos 2000

DO ENVIADO AO RIO

Se no final dos anos 90 cantoras como Doris Monteiro e Elizabeth Viana se tornaram vozes constantes em bailes modernos de balanço, também há quem atualize o samba-soul para a linguagem dos anos 2000. É o caso da carioca Valeria Sattamini, 32, que estreou no final do ano passado com o CD "Samba Blim" (Fibra Records, com distribuição Trama).
O título vem de "Tamanco no Samba" (65), do ícone submerso de fusões Orlandivo. Há releituras de voz macia de Jorge Ben, Moacir Santos e até Novos Baianos.
Também compositora, a ex-bancária apresenta, de sua própria lavra, temas como "Soul Black": "Soul black/ curto samba, soul e jazz, meu irmão/ só quero viver minha vida em paz".
Confessa que ouviu a voz mansa de Doris Monteiro, mas se diz fã preferencial de Gal, Caetano, Gil, Ney Matogrosso e Mutantes. Não sabe explicar a negritude que mora em sua voz branca: "Minha mãe é maranhense descendente de portugueses e franceses, meu pai é carioca com família gaúcha e ascendência alemã e italiana".
"O gosto por sambalanço vem de sempre. Gosto muito de dançar, adoro Prince, Stevie Wonder", completa, sem desvendar o "mistério do samba" . (PAS)


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