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Sattamini traz samba-soul aos 2000
DO ENVIADO AO RIO
Se no final dos anos 90 cantoras
como Doris Monteiro e Elizabeth
Viana se tornaram vozes constantes em bailes modernos de balanço, também há quem atualize o
samba-soul para a linguagem dos
anos 2000. É o caso da carioca Valeria Sattamini, 32, que estreou no
final do ano passado com o CD
"Samba Blim" (Fibra Records,
com distribuição Trama).
O título vem de "Tamanco no
Samba" (65), do ícone submerso
de fusões Orlandivo. Há releituras
de voz macia de Jorge Ben, Moacir Santos e até Novos Baianos.
Também compositora, a ex-bancária apresenta, de sua própria lavra, temas como "Soul
Black": "Soul black/ curto samba,
soul e jazz, meu irmão/ só quero
viver minha vida em paz".
Confessa que ouviu a voz mansa
de Doris Monteiro, mas se diz fã
preferencial de Gal, Caetano, Gil,
Ney Matogrosso e Mutantes. Não
sabe explicar a negritude que mora em sua voz branca: "Minha
mãe é maranhense descendente
de portugueses e franceses, meu
pai é carioca com família gaúcha e
ascendência alemã e italiana".
"O gosto por sambalanço vem
de sempre. Gosto muito de dançar, adoro Prince, Stevie Wonder", completa, sem desvendar o
"mistério do samba" .
(PAS)
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