São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2010

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Números indicam que cinema italiano começa a sair de crise

DA ENVIADA A VENEZA

Dentre os 23 filmes selecionados para a competição de Veneza, há quatro italianos -nenhum deles com grandes chances de sair do evento com um prêmio.
A média, por razões óbvias, é muito maior do que em qualquer outro grande festival do mundo e, até por isso, serve de bússola para quem deseja saber a quantas anda a produção do país.
Algo que chama a atenção, neste ano, são os números. Em 2009, os filmes nacionais ocuparam 34% do mercado nacional, fatia próxima à do cinema francês.
Só em Veneza, há 29 longas. Muitos deles em mostras específicas, como a "Jornada do Autor", mas, ainda assim, indicam que, se o parâmetro for quantidade, a produção começa a sair da crise há tempos diagnosticada.
O que se depreende dos filmes exibidos é que os novos autores tentam aproximar-se do que é chamado cinema de mercado. A exemplo do que acontece no Brasil, a Itália discute até onde deve ir o apoio do Estado e o quanto os filmes devem atrair investidores privados.
No entanto, a julgar pela comédia "La Passione", de Carlo Mazzacurati, e pelo histórico "Noi Credevamo", de Mario Martone, a viabilidade econômica não está ligada à qualidade artística. (APS)


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