da Reportagem Local

A rede de institutos Goethe, destinada a divulgar a cultura e língua alemãs no mundo, deve fechar cerca de 20 unidades em 2000. Além delas, outras seis devem diminuir suas atividades.
A razão é corte de verbas. As cinco unidades brasileiras do Instituto Goethe não devem sofrer alterações significativas.
O anúncio, feito esta semana pelo Ministério de Assuntos Exteriores do governo da Alemanha (responsável pela verba da rede), coincide com as comemorações dos 250 anos de nascimento de Johann Wolfgang Goethe.
Goethe, tido como o maior escritor alemão, nasceu em Frankfurt, em 28 de agosto de 1749.
Segundo o diretor brasileiro do Instituto Goethe, Bruno Fischli, 57, "há 90% de chances de o Brasil não ter unidades fechadas. Teremos certeza apenas na semana que vem. É claro que teremos que cortar gastos, mas sem demissão de funcionários ou diminuição dos serviços nos institutos".
As cinco filiais brasileiras em funcionamento ficam em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba e Porto Alegre.
A política de cortes da rede Goethe começou em 94 e não poupou o Brasil.
Em 95, foi fechado o instituto de Belo Horizonte e, no ano passado, o de Brasília. De 94 para cá, a rede diminuiu de 153 para 135 escolas no mundo (sem contar esses últimos cortes, ainda a serem feitos).
Segundo Fischli, que dirige a rede brasileira há um ano, a rede mundial tem verba anual de US$ 180 milhões.


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