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Nova sede do MAC deve ficar na USP
DA REPORTAGEM LOCAL
Em debate realizado ontem, na
sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP (Universidade de São Paulo), a permanência do museu no campus universitário foi uma unanimidade.
Pela representatividade dos debatedores nas instâncias da universidade, é difícil que a proposta da
antiga gestão -de construir um
MAC na Água Branca, com projeto do arquiteto suíço Bernard
Tschumi- seja efetivada.
O consenso existiu pois partidários da construção do MAC na
Água Branca não participaram do
debate. "Tentamos convidá-los,
mas ninguém aceitou; esperamos
contar com eles em outro momento", disse à Folha a professora Helouise Costa.
"O MAC deve ser feito aqui no
campus", defendeu Maria Ruth
Amaral de Sampaio, diretora da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Segundo Amaral,
há dois espaços possíveis: "A praça dos museus ou a área do Ceagesp, que será doada à USP pelo
presidente Fernando Henrique,
até o fim de sua gestão". A praça
dos museus é um projeto, próximo à avenida Corifeu de Azevedo
Marques, do arquiteto Paulo
Mendes da Rocha que irá reunir o
Museu de Zoologia, o de Arqueologia e Etnologia e o de Ciências.
Também defenderam a permanência do MAC na USP os demais
debatedores, o professor Nestor
Goulart e Gilberto Beleza, presidente do Instituto dos Arquitetos.
A localização da sede "será decidida pelo conselho do MAC, a partir
de uma votação dos funcionários
do museu", diz Costa.
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