São Paulo, segunda, 10 de novembro de 1997.




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Sete razões para ir ao Olympia hoje à noite

LÚCIO RIBEIRO
Editor-assistente da Ilustrada

Sete razões para você não perder o show do Bush no Brasil:
1. Nem sempre temos por aqui a presença de uma banda top internacional (leia-se não-decadente, que tenha voltado à ativa para concertos "incríveis" na América do Sul e quetais).
2. O som do Bush é barulhento.
3. É uma chance de conferir por que os ingleses esgotaram ingressos no mês passado para ver os shows da banda pelo Reino Unido, terra que até pouco tempo atrás desprezava o grupo, que é inglês.
4. Só pelas assumidas influências, Pixies e Nirvana, o Bush já vale o preço do ingresso.
5. Rossdale faz músicas muito parecidas com as do Pearl Jam, Nirvana ou de qualquer outra banda de Seattle. Mas, por um lado, isso não é bom?
6. Nem Oasis nem Blur. O Bush é a banda inglesa que mais vende discos nos EUA.
7. O Bush é uma banda curiosa. Surgiu em Londres, em 92. Em 94, lançaram o primeiro CD, "Sixteen Stone". Mas ninguém na Inglaterra dava bola para o som "grunge" da banda.
Foram então para os EUA e venderam 9 milhões de cópias. Depois, uma pesquisa da radio KROQ, de Los Angeles, destacou que o Bush era responsável por um substancial aumento no número de mulheres consumidoras de rock nos EUA, provavelmente atraídas pelo "galã" Rossdale.
Os meninos passaram a torcer o nariz para a banda.
O fato fez com que a revista norte-americana "Spin", em 1995, dedicasse a sua segunda capa ao Bush em um ano, agora com a manchete: "Não 'os' odeie porque 'ele' é bonito".



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