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Sete razões para ir ao Olympia hoje à noite
LÚCIO RIBEIRO
Editor-assistente da Ilustrada
Sete razões para você não perder
o show do Bush no Brasil:
1. Nem sempre temos por aqui a
presença de uma banda top internacional (leia-se não-decadente,
que tenha voltado à ativa para concertos "incríveis" na América do
Sul e quetais).
2. O som do Bush é barulhento.
3. É uma chance de conferir por
que os ingleses esgotaram ingressos no mês passado para ver os
shows da banda pelo Reino Unido,
terra que até pouco tempo atrás
desprezava o grupo, que é inglês.
4. Só pelas assumidas influências, Pixies e Nirvana, o Bush já vale o preço do ingresso.
5. Rossdale faz músicas muito
parecidas com as do Pearl Jam,
Nirvana ou de qualquer outra banda de Seattle. Mas, por um lado,
isso não é bom?
6. Nem Oasis nem Blur. O Bush é
a banda inglesa que mais vende
discos nos EUA.
7. O Bush é uma banda curiosa.
Surgiu em Londres, em 92. Em 94,
lançaram o primeiro CD, "Sixteen
Stone". Mas ninguém na Inglaterra dava bola para o som "grunge"
da banda.
Foram então para os EUA e venderam 9 milhões de cópias. Depois, uma pesquisa da radio
KROQ, de Los Angeles, destacou
que o Bush era responsável por um
substancial aumento no número
de mulheres consumidoras de
rock nos EUA, provavelmente
atraídas pelo "galã" Rossdale.
Os meninos passaram a torcer o
nariz para a banda.
O fato fez com que a revista norte-americana "Spin", em 1995,
dedicasse a sua segunda capa ao
Bush em um ano, agora com a
manchete: "Não 'os' odeie porque
'ele' é bonito".
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