No céu de dezembro a Lua cresce em capricórnio, Marte está em quadratura com Saturno e em conjunção com Urano e, nos primeiros minutos de amanhã, Mercúrio ingressará no signo de sagitário. Enquanto isso, a humanidade aqui na Terra encontra severos limites para a realização de seus desejos individuais. Em contrapartida, e é aí que reside a maravilha de tudo o que acontece, os limites obrigam a humanidade a congregar-se. É assim que se descobre que muitas das coisas impossíveis do ponto de vista individual, tornam-se viáveis quando as pessoas se unem e conjugam forças. A congregação é o verdadeiro destino da humanidade, o estado de excelência ao qual ela aspira e que ilusoriamente procura do outro lado. A humanidade vê a luz, mas a ela dá as costas e tenta satisfazer-se com o reflexo. O reflexo é a individualidade, a luz é a coletividade. Pelas vias tortas e sinuosas do destino, cada indivíduo vai descobrindo as limitações que frustram seus desejos individuais, obrigando-o a retornar à luz, à necessidade de se juntar em grupos crescentes de pessoas até que chegue o momento em que a humanidade toda seja uma só, vibrante, colossal e maravilhosa.

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