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MÔNICA BERGAMO
Ed Viggiani/Folha Imagem
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A escultora Anita Kaufmann se inspira nas flores de Vic Meirelles no desfile de Nidia Duek - o primeiro sem o ex, Tufi |
Respostas à banca
E m jantar com 15 banqueiros anteontem em Brasília, Jorge
Bornhausen garantiu: o PFL vai ter mesmo candidato à
Presidência. Embora as pesquisas apontem Roseana Sarney como queridinha do povo, ACM tem a primazia: se quiser
ser candidato, será.
O presidente do PFL alertou os banqueiros de que a reforma
tributária pode não sair tão rápido quanto eles querem. Ressaltou a importância da reforma política - e falou mal do BNDES.
Para ele, o banco não deve financiar a compra de empresas que
já existem. Fica gastando dinheiro e não cria um único emprego.
CANDIDATO DE CIMA
Tasso Jereissati é o candidato da
elite à Presidência da República.
Numa pesquisa com 130 formadores de opinião, com notas de 0 a
5, ganhou a maior média- 3,6.
Itamar Franco ficou em último
lugar. A pesquisa é da GT Marketing e Comunicação.
No conceito de autoridade,
ACM tem a maior nota - 4,33.
Em compensação, quando se fala
em equilíbrio, fica em penúltimo,
com 2,17 - só Itamar ganha dele.
Os dois também são considerados os mais radicais, desbancando Lula da pole.
Mário Covas é tido como o mais
experiente, e Michel Temer, o
mais confiável. Garotinho, o que
tem maior proximidade com o
povo - ao contrário de Serra,
considerado um candidato distante das "massas".
LINHA DURA
O presidente do Banco do Brasil,
Paolo Zaghen, está em guerra
com os sindicalistas. Baixou uma
regra acabando com a licença remunerada, que permite aos licenciados ganhar salário para dirigir
as entidades de classe. Mandou
todo o mundo voltar a trabalhar.
Os 79 sindicalistas conseguiram
uma liminar anteontem suspendendo a ordem. E prometem botar fogo no circo.
VERNIZ
Lúcia Flecha de Lima pode respirar aliviada - o sobrenome da família vai ficar restrito ao circuito
poder-Itamaraty. Sua ex-nora, a
cantora Marina, promete uma
rentrée no meio artístico como
"de la Riva", seu nome de solteira,
de origem cubana, para combinar
com seu estilo musical, latino.
Lúcia não andava feliz vendo o
nome da família em comerciais
de cosméticos.
Cheia de planos, Marina 2000 só
está presa ao passado na discussão de uma polpuda pensão a ser
paga pelo ex-marido, João Pedro.
ACRÍLICO
Depois de apenas quatro edições,
foi fechada a revista de moda
"MorumbiFashion", financiada
pelo MorumbiShopping.
A publicação era distribuída
gratuitamente a uma lista de
clientes, mas também tinha parte
de sua tiragem vendida em banca.
Criada como um espaço para a divulgação das grifes, ela não estava
agradando aos lojistas.
VITAMINA C
Há duas semanas de cama, com
uma gripe fortíssima, Christiane
Torloni teve de dar um tempo nos
ensaios da peça "Joana Dark - A
Re-Volta", que estréia em março
no teatro da Faap.
Mas a folga durou pouco: o diretor da peça, José Possi Neto, se
mandou para o Rio, onde Christiane mora. Acampou em sua casa de gaiola e tudo - o lugar onde
ela fica o tempo inteiro em cena.
BOLA FORA
Assediado por 150 jornalistas do
mundo inteiro, Ronaldinho sentiu falta da imprensa brasileira -
que não aguenta mais suas badalações - na cerimônia de condecoração como Embaixador da
ONU contra a Fome no Mundo,
semana passada, em Genebra. Ele
foi o primeiro sul-americano a receber o título.
MODERNETTE
A rainha do axé, Daniela Mercury, vai comandar um trio elétrico tecno. Pela primeira vez vai
unir o melhor do ritmo baiano e o
bate-estaca - com DJ e tudo.
MANIAS
A banda americana Foo Fighters,
que toca em São Paulo no dia 24,
fez várias exigências aos organizadores do show. Num bilhete enviado ao Credicard Hall, os produtores afirmaram que os integrantes da banda "são como garotos", e que bombons e chocolates
não podem faltar nos camarins.
Pediu também quatro pares de
meias brancas, médias, de algodão, para cada um dos músicos. É
que eles não gostam de lavá-las -
usam uma vez e jogam fora.
CURTO-CIRCUITO
Enrique Iglesias, filho de Julio, vem ao Brasil em março para
gravar
uma música em parceria com Sandy.
Os maestros John Neschling e Roberto Minczuck comandam
dias 20 e 27 os concertos de abertura da Osesp (Orquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo), na Sala São Paulo.
Gustavo Rosa, Aldemir Martins, Claudio Tozzi, Adriana Garibaldi e
Henry Vitor abrem terça-feira (15) a coletiva "Cinco Artistas", na
galeria Ponto das Artes.
O ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, aterrissa em São
Paulo quarta-feira, 16, para dar a aula magna da Faculdade de
Comunicação da Faap.
O Karnak mostra seu novo show, "7 Homens, 7 Clips, 7 Anos e Um
Destino", de sexta a domingo no Centro Cultural São Paulo.
Marco Nanini reestréia dia 17 a peça "Uma Noite na Lua", no
teatro Sérgio Cardoso.
Obras de Roberto Burle Marx, Cícero Dias e Bonadei, entre outros,
estão no leilão beneficente que o Fundo de Solidariedade do
Estado de São Paulo promove sábado, no Riviera Market Plaza,
na Riviera de São Lourenço.
Prometendo ser o espaço dos beatlemaníacos, é inaugurado hoje
o Magical Pub, na Faria Lima -no mesmo espaço onde ficava o
Hemingway.
A VJ Chris Nicklas apresenta dia 22 a festa de premiação do 1º
Festival de Música MP3, no Popular Rockin" Bar & Rolling
Restaurant.
BATE-PAPO
"Guilherme foi imaturo"
De férias da televisão, o ator
Paulo Betti se prepara para
produzir e dirigir seu primeiro
filme: "Cafundó", sobre João
de Camargo, um líder religioso
negro que viveu em Sorocaba.
Num bate-papo com a coluna,
ele fala também sobre as denúncias de mau uso dos financiamentos dados a "Chatô", filme no qual interpreta o ex-presidente Getúlio Vargas.
Folha - Em que fase está
"Cafundó"?
Paulo Betti - Já está aprovado pela lei do audiovisual. Estou visitando empresas como
Bradesco, Banco Real, Telefônica, e também outras que tenham alguma coisa a ver com
Sorocaba, onde acontece a história. O orçamento é de R$ 6,9
milhões.
Folha - Com toda a confusão que envolve "O Guarani" e "Chatô", como está a
captação de recursos ?
Betti - Está um pouco complicada. No caso de "Cafundó",
talvez não atrapalhe tanto porque é um filme que está ligado a
uma região, e muita gente de lá
quer que ele saia.
Folha - Você está no elenco
de Chatô. Qual é o problema do filme ?
Betti - O erro fundamental
do Guilherme Fontes (diretor)
foi não reverenciar o velho produtor. O Luiz Carlos Barreto
fez mais de 60 filmes. Sem a
bênção do Barretão, ele caiu
numa cilada. Guilherme foi
imaturo. Coisa de gente jovem.
Folha - O que falta para o
filme ser concluído ?
Betti - Faltam poucas cenas.
Ele me ligou dizendo que está
batalhando por mais dinheiro.
Folha - Mais dinheiro?!
Betti - É impossível prever os
custos de produção um filme.
Não sei por que estão fazendo
tanto barulho em cima de Chatô. Há outros filmes parados.
"Apocalipse Now", de Copolla,
acabou consumindo muito
mais grana do que o previsto.
E-mail: bergamo@folhasp.com.br
Com colaboração de ELIANE TRINDADE, LUCIANA COSTA e THIAGO STIVALETTI
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