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DOCUMENTÁRIO
"Indústria da Falsificação" busca infratores
DA REDAÇÃO
Da barraquinha do camelô da
esquina aos grandes centros comerciais, passando pela internet,
há sempre uma estranha mágica:
relógios de pulso caríssimos surgem à venda por apenas um terço
de seu preço; os últimos lançamentos da música ganham CDs
com capas borradas; bolsas Louis
Vuitton surgem aos montes etc.
É esse universo da pirataria o tema abordado pelo documentário
francês "A Indústria da Falsificação", que o canal GNT exibe hoje.
Apesar de baseado em números
e informações que tentam dar
uma dimensão do poder dessa indústria -afirma que a pirataria
gera 200 mil desempregados na
Europa e custa US$ 370 milhões/
ano às empresas (cerca de R$ 965
milhões)-, o programa adquire
certas tintas de filme de perseguição entre mocinho e bandido.
A escolha fica clara uma vez que
o documentário é centrado em
dois personagens, agentes antifalsificação: Marc Frisanco, dos relógios de pulso Cartier, e Jerome P.,
dos produtos da Bic.
"A ameaça da falsificação é velada: incolor e inodora. Ela destrói
nosso trabalho, suja nosso nome e
dá aos produtos uma má reputação", diz Frisanco no programa.
Em seguida, iremos acompanhar o agente pelas ruas de Chinatown e agentes da polícia em
uma batida que apreende 100 mil
relógios Cartier falsificados.
Frisanco vai, então, tentar descobrir o foco de disseminação da
pirataria, o que o leva à China,
país descrito por ele como responsável por 70% das falsificações que rodam o mundo. Lá, o
agente irá percorrer a Nathan
Road, onde diz que, há 15 anos,
todas as lojas -cerca de 250-
vendiam produtos falsos.
Em Shenzhen, os olhos de Frisanco irão brilhar, já que ele nos
apresentará o Lowu Center, "o
maior mercado de falsificações do
mundo", um verdadeiro shopping center da pirataria, e mais cenas de batidas policiais -nada
muito diferente do que é mostrado nos telejornais brasileiros.
A INDÚSTRIA DA FALSIFICAÇÃO.
Quando: hoje, às 7h30 e às 17h30; dom.
(20h e 2h30), no GNT.
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