São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

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DOCUMENTÁRIO

"Indústria da Falsificação" busca infratores

DA REDAÇÃO

Da barraquinha do camelô da esquina aos grandes centros comerciais, passando pela internet, há sempre uma estranha mágica: relógios de pulso caríssimos surgem à venda por apenas um terço de seu preço; os últimos lançamentos da música ganham CDs com capas borradas; bolsas Louis Vuitton surgem aos montes etc.
É esse universo da pirataria o tema abordado pelo documentário francês "A Indústria da Falsificação", que o canal GNT exibe hoje.
Apesar de baseado em números e informações que tentam dar uma dimensão do poder dessa indústria -afirma que a pirataria gera 200 mil desempregados na Europa e custa US$ 370 milhões/ ano às empresas (cerca de R$ 965 milhões)-, o programa adquire certas tintas de filme de perseguição entre mocinho e bandido.
A escolha fica clara uma vez que o documentário é centrado em dois personagens, agentes antifalsificação: Marc Frisanco, dos relógios de pulso Cartier, e Jerome P., dos produtos da Bic.
"A ameaça da falsificação é velada: incolor e inodora. Ela destrói nosso trabalho, suja nosso nome e dá aos produtos uma má reputação", diz Frisanco no programa.
Em seguida, iremos acompanhar o agente pelas ruas de Chinatown e agentes da polícia em uma batida que apreende 100 mil relógios Cartier falsificados.
Frisanco vai, então, tentar descobrir o foco de disseminação da pirataria, o que o leva à China, país descrito por ele como responsável por 70% das falsificações que rodam o mundo. Lá, o agente irá percorrer a Nathan Road, onde diz que, há 15 anos, todas as lojas -cerca de 250- vendiam produtos falsos.
Em Shenzhen, os olhos de Frisanco irão brilhar, já que ele nos apresentará o Lowu Center, "o maior mercado de falsificações do mundo", um verdadeiro shopping center da pirataria, e mais cenas de batidas policiais -nada muito diferente do que é mostrado nos telejornais brasileiros.


A INDÚSTRIA DA FALSIFICAÇÃO. Quando: hoje, às 7h30 e às 17h30; dom. (20h e 2h30), no GNT.

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