São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

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Julgamento de astro pop pode durar meses

DA REDAÇÃO

Respondendo a dez acusações -entre elas a de ter molestado sexualmente um menino de 13 anos em 2003-, o cantor norte-americano Michael Jackson, 46, começou a ser julgado no dia 31 de janeiro em Santa Maria, na costa sul da Califórnia (EUA).
Interrompido no início da semana passada a pedido da defesa do cantor -a irmã do advogado-chefe de Jackson, Thomas Mesereau Jr., estava doente e morreu-, o julgamento recomeçará na próxima segunda com a seleção do júri. Estima-se que o caso possa durar seis meses.
Embora os comentários sobre o relacionamento de Jackson com crianças tenham sido recorrentes nos últimos anos, esta é a primeira vez que ele responde a um processo criminal. Das dez acusações, quatro são de ato obsceno contra uma criança, uma tentativa de molestação, uma de dopar uma criança com álcool com o intuito de molestá-la, uma de conspiração, uma de extorsão, uma de abdução de uma criança e outra de cárcere privado.
Há dez anos, o astro pop sofreu acusação semelhante: os pais de um garoto de 13 anos disseram que o filho havia sido molestado por Jackson. Com um acordo extrajudicial, estimado entre US$ 15 mi e US$ 20 milhões (entre R$ 39 mi e R$ 52 mi), o cantor encerrou o caso.
Foi depois da exibição do documentário "Vivendo com Michael Jackson", no qual aparece de mãos dadas com sua suposta vítima e afirma que "não há nada de mais" em dividir a cama com uma criança, que o caso veio à tona.
O cantor se declara inocente e chegou a dizer em declarações à Fox News na semana passada que "recebeu o sorriso de aprovação de Deus" e que a fama faz dele um "alvo".


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