São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 2007

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Nas lojas

Documentário
Um Brasileiro no Dia-D      
JOÃO BARONE
Distribuidora:
Abril; Quanto: R$ 29,95
O brasileiro no Dia-D na verdade é mais que um. Um deles participou do desembarque aliado na Normandia, norte da França, em junho de 1944. O franco-brasileiro Pierre Clostermann, nascido em Curitiba e morto no ano passado, aprendeu a voar no Brasil e pilotou aviões de caça. Ele é entrevistado por João Barone, baterista do Paralamas do Sucesso, colecionador de veículos militares que levou seu jipe para as comemorações dos 60 anos do desembarque. Juntando cenas e entrevistas atuais com imagens de arquivo, o resultado é um excelente e didático documentário sobre um evento crucial da história contemporânea. (RICARDO BONALUME NETO)

Documentário
Morro da Conceição    
CRISTIANA GRUMBACH
Distribuidora:
VideoFilmes; Quanto: R$ 45
Como nos filmes de Eduardo Coutinho, de quem a diretora Cristiana Grumbach foi assistente em diversos longas, o audiovisual é usado aqui como instrumento de registro da história oral. Oito dos moradores mais antigos do Morro da Conceição, no centro do Rio de Janeiro, falam sobre aspectos da vida pública ao longo do século 20 e de suas trajetórias pessoais. Um dos depoimentos mais ricos é o de um homem de 80 anos que diz não gostar "de nada velho". "Não sei por que conservar coisa arcaica. De velho basto eu." E mais: "Não casei, tive vida". O DVD traz ainda o curta "Eu e Ela" e um bate-papo entre Coutinho e Cristiana. (SÉRGIO RIZZO)

Aventura
Poseidon   
WOLFGANG PETERSEN
Distribuidora:
Warner; Quanto: R$ 25, em média
Olhando as indicações de "Poseidon", é fácil identificar o melhor e o pior do longa, afinal, a aventura aparece na lista do Oscar (efeitos especiais) e na do Framboesa de Ouro (pior refilmagem ou imitação barata). A mudança de personagens em relação ao original, de 1972, é um dos sinais dos tempos: sai o reverendo, entra o ex-prefeito de Nova York. A trama é basicamente a mesma, sobre um transatlântico que é atingido por uma onda gigante e vira do avesso no Réveillon. Como o Oscar adianta, o que vale mesmo são os efeitos especiais (que renderam um curto making of). Depois, é só marola. (SANDRO MACEDO)


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