São Paulo, sexta-feira, 11 de março de 2005 |
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"DESDE QUE OTAR PARTIU" Estreante cria papel para o tempo
PEDRO BUTCHER
"Desde que Otar Partiu"
carrega características
que poderiam fazer dele um típico filme "europeu" -no mau
sentido. A ver: elenco binacional e
diálogos que se alternam entre o
francês e o russo (atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para angariar fundos de co-produção), uma história de teor emotivo centrada em três mulheres (como um roteiro pré-fabricado para
agradar às comissões de seleção) e
o fundamental pano de fundo político de uma Europa despedaçada. De alguma forma, porém, o
filme de estréia de Julie Bertucelli
contorna as armadilhas que cria
para si mesmo. Desde que Otar Partiu Depuis Qu'Otar Est Parti Direção: Julie Bertucelli Produção: França/Bélgica, 2003 Com: Esther Gorintin, Nino Khoumassouridze, Dinara Droukarova Quando: a partir de hoje no Espaço Unibanco Texto Anterior: "Um Coração para Sonhar": Avati fica de novo no meio do caminho Próximo Texto: Sessão tripla recupera Jarmusch Índice |
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