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SAIBA MAIS
Patrocínio provocou crise no governo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
A definição de critérios para patrocínio cultural pelas
estatais gerou uma crise no
governo Lula, opondo os
ministros da Cultura (Gilberto Gil) e da Gestão Estratégica e Comunicação de
Governo (Luiz Gushiken).
Os primeiros critérios
-estabelecidos sob orientação de Gushiken e divulgados por Eletrobrás e Furnas- privilegiavam a cultura popular, exigiam contrapartida social dos aprovados
e pediam sintonia com programas do governo.
O Ministério da Cultura
reprovou as definições e reivindicou a condução, no governo, da política de patrocínios culturais.
O produtor Luiz Carlos
Barreto e o cineasta Cacá
Diegues apontaram "dirigismo cultural" nos critérios e
mobilizaram um grupo de
cineastas e produtores.
O presidente Lula ordenou
o fim da polêmica. Gushiken
suspendeu os critérios, entregando as definições a Gil.
O recuo do governo polarizou outros 53 cineastas e
produtores, que refutaram a
representação do grupo de
Diegues e pediram o retorno
da contrapartida social.
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