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São Paulo, quarta-feira, 11 de junho de 2003

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Patrocínio provocou crise no governo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

A definição de critérios para patrocínio cultural pelas estatais gerou uma crise no governo Lula, opondo os ministros da Cultura (Gilberto Gil) e da Gestão Estratégica e Comunicação de Governo (Luiz Gushiken).
Os primeiros critérios -estabelecidos sob orientação de Gushiken e divulgados por Eletrobrás e Furnas- privilegiavam a cultura popular, exigiam contrapartida social dos aprovados e pediam sintonia com programas do governo.
O Ministério da Cultura reprovou as definições e reivindicou a condução, no governo, da política de patrocínios culturais.
O produtor Luiz Carlos Barreto e o cineasta Cacá Diegues apontaram "dirigismo cultural" nos critérios e mobilizaram um grupo de cineastas e produtores.
O presidente Lula ordenou o fim da polêmica. Gushiken suspendeu os critérios, entregando as definições a Gil.
O recuo do governo polarizou outros 53 cineastas e produtores, que refutaram a representação do grupo de Diegues e pediram o retorno da contrapartida social.


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