São Paulo, sexta-feira, 11 de julho de 2003 |
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MÚSICA/LANÇAMENTOS ROCK Slash e cia. unem-se a cantor do Stone Temple Pilots no grupo Velvet Revolver Ex-Guns N' Roses voltam para fazer frente a Axl Rose
SHIN OLIVA SUZUKI DA REDAÇÃO "Vacilou, perdeu", disse o grupo Offspring quando anunciou o nome de seu próximo álbum, "Chinese Democracy", o mesmo título do novo Guns N" Roses. Agora Axl Rose corre o risco de também perder a preferência entre os próprios fãs: seus ex-companheiros Slash, Duff McKagan e Matt Sorum declararam que estão, juntos, de volta ao rock. Os três se reagruparam como Velvet Revolver e contam com dois reforços de peso, o guitarrista David Kushner (ex-Suicidal Tendencies) e o vocalista do Stone Temple Pilots, Scott Weiland. O grupo deve apresentar seu registro de estréia até o final do ano, mas uma amostra do trabalho, a canção "Set Me Free", pode ser conferida na trilha sonora do blockbuster "Hulk". Em entrevista à Folha, falando de Los Angeles, o guitarrista Slash diz que "existe pressão para que façamos um grande disco. Mas nós temos um excelente material, algo entre 50 e 60 músicas, e o modo rápido e fluido como compusemos a canção do "Hulk" já é uma mostra de que podemos funcionar bem como banda". O Velvet Revolver já começa a trabalhar o som do disco e, ao contrário do que Axl vem aventando há três anos em seu eternamente adiado "Chinese Democracy", o novo grupo de Slash não fará incursões pela eletrônica, apostando no hard rock que lhe deu fama. "O máximo do que eu gosto nesse campo é o Nine Inch Nails. O fato é que não há nenhuma banda de hoje que escutamos e pensamos: esse som é legal e é exatamente o que queremos. E ninguém soa como nós", afirma o guitarrista. "Big Brother Revolver" Em meados deste ano, espalhou-se por toda a mídia que o processo de formação do Velvet Revolver seria tema de uma espécie de "Big Brother" para o canal musical VH1, mas Slash refuta a existência da idéia. "O projeto nunca foi de um "reality show" e sim de um documentário. Eu não gosto do formato e não quero estar no meio de todo esse negócio, é desconfortável até de assistir." Seria mais um motivo de chacota por parte da imprensa, que nunca aceitou a pose do GNR em seu tempo, mas que agora reconhece algumas qualidades nos trabalhos passados. "Pode ser que, por não acompanhar o que sai por aí, eu nunca tenha percebido se hoje nos valorizam, mas vejo que, ao menos, os fãs sentiram a nossa falta", diz Slash. Texto Anterior: Teatro: Curso de cenografia tem último dia de inscrições Próximo Texto: "Chinese" pode ser lançado em breve Índice |
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