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ALTERNATIVO
Free Jazz Project quer ser vitrine
CLAUDIA ASSEF
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Com o respaldo do Free Jazz
Festival, o Free Jazz Project, que
começou quinta no Rio, pretende
ser uma vitrine para bandas novas e artistas "alternativos".
O irmão menor e mais rebelde
do Free Jazz abriu anteontem
com shows de bandas desconhecidas (Anícia Mess e Berimbrown) tocando sob uma enorme
tenda montada na Marina da Glória, estacionamento de barcos que
hoje abriga vários eventos descolados do Rio.
A noite, que atraiu cerca de
1.600 pessoas, terminou com
show dos pernambucanos da Nação Zumbi.
O perfil "alternativo", porém, ficou só por conta das atrações. A
organização do festival seguiu a
mesma linha das bem-estruturadas baladas do Free Jazz.
Segundo seu criador, Bruno Levinson, 33, mentor também do
guerreiro festival Humaitá pra
Peixe, a idéia era criar um evento
que unisse novidade e qualidade.
"Não acho que shows alternativos
tenham de ser esculhambados. As
bandas e o público com esse perfil
também merecem conforto", diz
Levinson. "O legal é canalizar a
energia de quem está começando
para chegar a algo inovador."
Depois do Rio, o Free Jazz Project passará por Curitiba (nos dias
21 e 22 de agosto), Porto Alegre
(30 e 31 de agosto) e São Paulo
(nos dias 4, 5 e 6 de setembro).
Em cada parada, o Free Jazz
Project mudará os artistas da programação. "Assim, poderemos
dar espaço a bandas locais", afirma o organizador.
Hoje, a festa na Marina terá as
bandas Matanza, do Rio, Pau de
Dá em Doido, de João Pessoa, e os
eletrônicos DJ Dolores e Otto.
A jornalista Claudia Assef viajou a convite da organização do festival
FREE JAZZ PROJECT - Onde: Marina da
Glória (av. Infante Dom Henrique, s/nš,
Rio), a partir das 21h30. Quanto: de R$ 10
(estudantes) a R$ 20. Na internet:
www.freejazzproject.com.br
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