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Pesquisa orienta lançamento
DA REPORTAGEM LOCAL
O inédito "Lisbela e o Prisioneiro" foi visto por cem pessoas, no
Rio e em São Paulo, em maio e junho deste ano.
Eram espectadores requisitados
pela empresa MCI - Marketing,
Estratégia e Comunicação Institucional para participar de uma pesquisa que avaliou em minúcias
sua reação ao filme.
Os métodos de pesquisa e análise que foram usados têm origem
no mercado de Hollywood, onde
a prática de "testar" filmes antes
da estréia é corrente.
"Acho que está na hora de a
gente começar a se profissionalizar nesse sentido. Já que o cinema
é um investimento tão grande,
não se pode ser irresponsável. Você tem de saber que produto tem
na mão, para lançá-lo bem", diz
Paula Lavigne, produtora de "Lisbela e o Prisioneiro".
A pesquisa busca identificar o
público-alvo do filme e também
aspectos que podem ser mais
mais atraentes em sua divulgação,
como cenas para o trailer.
A produção do longa consumiu
R$ 4,5 milhões e se beneficiou das
leis de renúncia fiscal, através das
quais o patrocinador destina parte do Imposto de Renda devido
para o projeto cultural. Esse valor
não inclui o que será gasto na
campanha de lançamento.
Os resultados da pesquisa demonstraram a aprovação de "Lisbela e o Prisioneiro" tanto pelo
público habituado a ver filmes
brasileiros quanto pelo espectador fiel dos norte-americanos.
"Essa pesquisa nos deu a segurança da importância que o cinema brasileiro tem neste momento. Tivemos confiança para investir no lançamento, porque o público está aquecido", diz Lavigne.
(SA)
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