COLUNISTA DA FOLHA

O Aneto tinha tudo para ser um restaurante mineiro: de seus quatro proprietários, três são mineiras e sócias do mineiro Dona Lucinha -aliás, são filhas da própria Lucia Nunes, fundadora da casa que tem dois pontos em Belo Horizonte e um em São Paulo. Mas, ao abrirem o restaurante em abril de 2004, o objetivo dos sócios era outro: buscavam atingir um público de escritórios e serviços numa região com poucas opções mais elaboradas para o horário de almoço. A fórmula foi aliar boas instalações, um espaço enorme, uma comida com toques de sofisticação e um serviço de eficácia comprovada em todos os quadrantes da cidade: o self-service por quilo.
Inicialmente contando com um chef de alto gabarito -Carlão Soares, que esteve à frente de casas como o francês Roanne- e tendo ao lado a expertise das irmãs no ramo, foi montado um rol de pratos que não se limitou à cozinha caseira no almoço mas se aventurou também por pratos mais sofisticados -massas com molhos diferentes, risotos, assados, sem fugir de algumas mineirices aqui e ali. Sendo o preço acessível (R$ 22,90 o quilo), a casa rapidamente emplacou. (JM)