São Paulo, terça-feira, 11 de agosto de 2009

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TRECHOS

"Um cientista chamado Donald W. Goodwin [...] decidiu variar suas leituras, mergulhando em biografias de escritores, e quase acabou precisando de um Engov. Des-cobriu que, dos sete ameri-canos que ganharam o Nobel de Literatura, quatro eram alcoólatras por qualquer defi-nição: Sinclair Lewis, Eugene O'Neill, Ernest Hemingway e William Faulkner -não que isso fosse novidade. O quinto, John Steinbeck, bebia hectolitros suficientes para ser incluído na categoria. E apenas dois, Saul Bellow e Pearl S. Buck, estariam livres de qualquer suspeita -mas Bellow é judeu e, historicamente, os judeus bebem pouco; quanto a Pearl, só ganhou o Nobel porque os suecos é que deviam estar de porre quando a elegeram".

"O escritor D.T. Max [...] comprovou uma tese que, um dia, todo biógrafo aprende na prática: com as exceções de praxe, o biografado ideal não deveria ter filhos, nem sobrinhos, nem netos, nem irmãos e nem mesmo cunhados. Para isso, precisaria ser órfão, filho único, solteirão, estéril e brocha."
Extraídos de "O Leitor Apaixonado", de Ruy Castro


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