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São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2003

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FILMES

Lembranças de Outra Vida
Globo, 15h50.
 
(Fluke). EUA, 95, 98 min. Direção: Carlo Carlei. Com Matthew Modine, Nancy Travis, Eric Stoltz. Uma espécie de "Ghost", versão canina, com Modine morrendo em um acidente e voltando como cachorro, para proteger a família de um sócio (Stoltz) não propriamente idôneo.

Show Bar
SBT, 22h30.
 
(Coyote Ugly). EUA, 2000, 100 min. Direção: David McNally. Com Piper Perabo, John Goodman. Nessa produção de Jerry Bruckheimer ("Armageddon", "60 Segundos"), garota pobre do interior sai de casa para tentar a vida como cantora e compositora na cidade grande. Enquanto o sucesso não vem, a moça trabalha como garçonete no tal bar do título original (Coyote Ugly), lugar onde só trabalham mulheres, que inclusive dançam no balcão. O filme bate na mesma tecla de "Flashdance" (83, primeiro sucesso do produtor, opção da sessão "Intercine" de hoje), mas os tempos são outros.

Intercine
Globo, 1h30.

Para quinta, a emissora programa a disputa entre "Highlander 3 - O Feiticeiro" (94, de Andy Morahan, com Christopher Lambert, Mario van Peebles) e "Flashdance, em Ritmo de Embalo" (83, de Adrian Lyne, com Jennifer Beals, Michael Nouri).

Truque Mortal
Globo, 3h15.
 
(Unveiled). EUA, 94. Direção: William Cole. Com Lisa Zane, Whip Rubley, Nick Chinlund. Zane é a bela americana em férias no Marrocos a quem um membro da embaixada convence a investigar o desaparecimento de uma velha amiga. O caso é de "serial killer", um truque. (IA)

Mundo da superfície

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Filmes como "Beleza Americana" propõem-se como "retrato" de certa América onde na aparência é uma beleza. Vendo-se detidamente, as coisas não seriam assim.
É um pouco vulgar esse tipo de caminho, opondo a superfície à profundidade. Os verdadeiros cineastas sabem que o cinema se dá na superfície, e talvez por isso "Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal" (TNT, 22h) não se propõe a revelar nenhuma verdade oculta a respeito de Savannah, Georgia.
Na história do milionário Kevin Spacey, sua homossexualidade e seu crime, basta o espectador remeter-se ao ambiente que Clint Eastwood evoca: a magia, o secreto e os disfarces (o travesti, no caso) já são parte desse mundo. Tudo é, desde sempre, oculto. E tudo assim permanecerá.


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