São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2008

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Vinho

Novas adegas chilenas fazem bons carmenère

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

As adegas chilenas William Cole e Viña Punto Alto têm origens distintas, mas pontos em comum.
A primeira foi criada por William Cole, um empresário norte-americano da área da informática. A segunda tem raízes gaulesas e ligadas ao vinho: seu proprietário é Michel Laroche, produtor em Chablis, na França.
Ambas, porém, foram criadas na última década, já pertencem ao grupo de vinícolas de ponta do Chile e têm sua base em Casablanca, norte de Santiago, novo berço de belos sauvignon blanc e pinot noir. As duas também têm no portfólio tintos carmenère, mas do cálido Colchagua, 200 km ao sul, outro vale em alta.
Entre os últimos provados da William Cole, agradou o Columbine 2005, um carmenère, marcado por geléias e leve goiaba, macio pelos taninos finos e com boa acidez (88/100, R$ 62,80).
Bom também o Bill 2007, um sauvignon blanc que mostra frutas tropicais intensas, com toques cítricos e de mel, de final longo (90/ 100, R$ 120, ambos à venda na Ana Import, tel. 0/xx/11/ 5501-1900).
Já na ala de Laroche, menção para dois 2006. Um é o Punto Niño, um carmenére redondo, rico em frutas vermelhas, equilibrado e longo (88/100, R$ 44). O outro, o Punto Alto, um pinot noir com fruta típica da cepa, leves toques de canela e paladar amplo (90/100, R$ 105, os dois na World Wine, tel. 0/xx/11/3383-7477).




Bom e barato

SUGESTÃO ATÉ R$ 40
ALTAS CUMBRES MALBEC 2006
Avaliação: 85/100
Bom para: churrascos, massas, queijos leves
Preço: R$ 21,75
Onde: no Emporium SP, tel. 0/xx/11/3848-3700

RUBRO FRUTADO
Bom corpo, aroma e sabor que lembram geléias e frutas vermelhas caracterizam este tinto argentino da Lagarde, tradicional vinícola de Mendoza.


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