São Paulo, sexta, 11 de setembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES - INÁCIO ARAÚJO

A HORA DO ESPANTO 2 SBT, 13h50. (Fright Night 2). EUA, 1988, 103 min. Direção: Tommy Lee Wallace. Com Roddy McDowall, William Ragsdale. Depois de suas aventuras no primeiro "A Hora do Espanto" (1985), o jovem Peter Vincent quer mudar de assunto, mas não consegue: as estranhas festas de uma vizinha levam-no a correr, novamente, apaixonadamente, atrás de vampiros. O humor garante o filme, mais até que o horror.

MERLIN E A ESPADA
Bandeirantes, 13h50.
(Merlin and the Sword). Inglaterra, 1982, 92 min. Direção: Clive Donner. Com Malcolm McDowell, Candice Bergen, Dyan Cannon, Liam Neeson. Turista americana em visita aos lugares onde pontificaram o rei Arthur e seus cavaleiros topa com o mago Merlin, que a leva em viagem no tempo. Bem à inglesa: muito elenco para pouco filme.

DOIS PESTINHAS EM APUROS
Globo, 15h40.
(Two Much Trouble). EUA, 1995. Direção: Michael James McDonald. Com Beverly D'Angelo, Ed Begley Jr., Carol Kane. Babá e ex-presidiária, D'Angelo decide vender os dois pestinhas de que se ocupa, vendendo-os. Antes que a transação se concretize, no entanto, ela descobre que está adorando os moleques. Inédito.

AVENTURAS NO PARAÍSO
SBT, 21h45.
(Hardbodies). EUA, 1984, 86 min. Direção: Mark Griffiths. Com Grand Cramer, Teal Roberts. O filme de adolescentes de sempre, com rapazes na praia atrás de garotas. Só que, aqui, os rapazes são homens de meia-idade que esqueceram de crescer.

UM CASAL PERFEITO
Bandeirantes, 23h20.
(A Perfect Couple). EUA, 1979, 110 min. Direção: Robert Altman. Com Paul Doodley, Marta Heflin e Titos Vandi. Um serviço de encontros por computador une um reprimido vendedor de antiguidades e uma cantora de rock.

CAIÇARA
Cultura, 23h30.
Brasil, 1950, 98 min. Direção: Adolfo Celi. Com Eliane Lage, Abilio Pereira de Almeida, Primeiro longa produzido pela Vera Cruz, versando sobre a vida de caiçaras do litoral paulista, com ênfase no misticismo. Retrospectivamente, macumba para turista, embora na época não fosse possível ter esse conceito. Celi, grande ator, não foi uma grande revelação como diretor. Importância histórica certa. P&B.

INTERCINE
Globo, 0h40.
Para fechar a semana, o telespectador escolhe entre "As Estrelas de Henriqueta" (1995, de James Keach, com Robert Duvall, Frances Fisher) e "Dois Tiras Infernais" (1990, de Richard Benjamin, com Anthony Edwards, Forest Whitaker).

O ANJO DECADENTE
Globo, 3h05.
(Descending Angel). EUA, 1991. Direção: Jeremy Paul Kagan. Com George C. Scott, Diane Lane e Eric Roberts. Imigrante italiano, morador de Michigan (EUA), é acusado de ter sido colaborador nazista durante a Segunda Guerra. Inconformado, seu genro começa a investigar o passado do sogro durante o conflito.

A MAGIA DA DANÇA
SBT, 3h20.
(Roseland). EUA, 1977, 103 min. Direção: James Ivory. Com Teresa Wright, Lou Jacobi, Christopher Walken, Geraldine Chaplin. Três histórias sobre solitários frequentadores do Roseland Ballroom, célebre salão de danças de Nova York. A conferir.

O CABARET DOS AMORES
Bandeirantes, 3h25.
(Neurotic Cabaret). EUA, 1990, 92 min. Direção: John Woodward. Com Tammy Stones, Edwin Neal, Dennis Washington. Stones faz uma dançarina de striptease empenhada em levantar dinheiro para produzir um filme e realizar seu sonho de se tornar atriz. O filme é elogiado por comentaristas norte-americanos. Já é mais do que nada.

TIRA OU LADRÃO
SBT, 5h20.
(Flic ou Voyou). França, 1979, 100 min. Direção: Georges Lautner. Com Jean-Paul Belmondo, Jean-François Balmer, Claude Brosset. Tira é enviado a Nice e se faz passar por bandido, a fim de melhor urdir as tramas que faz duas gangues rivais se arrasarem mutuamente. Belmondo responde pela parte de humor (e pelas outras), que é a melhor desse policial convencional, mas animado.


TV PAGA
Um homem e sua culpa

da Redação

Em princípio não há nada de estranho no fato de Douglas Sirk fazer um típico filme de guerra como "Hino de uma Consciência" (Telecine 5, 16h10). Ele foi um mestre do melodrama -um reduto das situações sem remissão- e a guerra é um lugar perfeito para criá-las.
Aqui, Rock Hudson faz um coronel da Aeronáutica que carrega a culpa de, durante a Segunda Guerra, ter bombardeado um orfanato alemão. É preciso que volte à guerra (na Coréia) em busca de salvação.
O roteiro é frágil e o final um pecado, pois traz aquilo que o melô não pode trazer: a remissão. Mas vale atentar ao miolo, quando Sirk coloca um homem frente ao inferno da responsabilidade pessoal. Nessa hora, Sirk está em combate. (IA)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.