|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MÚSICA
Com Vivo Rio, teles dominam casas de show na noite carioca
DA SUCURSAL DO RIO
A inauguração do Vivo Rio,
hoje à noite, completa o domínio das empresas de telefonia sobre as principais casas de show do Rio. Claro
Hall, Canecão (patrocinado
pela Embratel), Circo Voador (apoio da Tim) e Oi Noites Cariocas são outros palcos que estampam logomarcas das teles.
A Vivo informa que investirá R$ 25 milhões ao longo
de sete anos na casa, uma
parceria com o grupo Tom
Brasil, responsável pela direção artística.
"Não foi nada planejado
[para competir com outras
empresas]. Surgiu essa oportunidade de associarmos a
nossa marca ao Rio, e acreditamos que o retorno será
enorme", diz Alfredo Sirufo,
diretor regional da Vivo. A
empresa ainda estuda como
dar desconto para seus clientes em ingressos.
O Vivo Rio foi erguido num
terreno de 11 mil m2 ao lado
do Museu de Arte Moderna
(centro).
Quando projetou o museu,
no início dos anos 1950, o arquiteto Affonso Eduardo
Reidy (1909-1964) previu
um teatro.
Como a área é tombada,
usou-se a fachada desenhada
por Reidy, mas por dentro
fez-se uma casa com estrutura e tecnologia atuais. Há
espaço para 2.600 pessoas
sentadas ou 5.000 em pé.
O Claro Hall, que fica dentro de um shopping, na Barra
da Tijuca, ainda é maior:
3.350 sentadas ou 8.450 em
pé. Mas o espaço controlado
pelo grupo CIE Brasil poderá se chamar Citibank Hall,
tornando-se homônimo do
de São Paulo.
A disputa entre as teles,
porém, ficou menor do que
Chico Buarque. O cantor, cuja turnê é patrocinada pela
Tim, estréia em 4 de janeiro
no Canecão. A solução encontrada foi deixar a marca
da Embratel sobre a casa e
expor a da Tim sobre o cartaz do show. Essas empresas
não revelam quanto investem nas casas que patrocinam.
(LUIZ FERNANDO VIANNA)
Texto Anterior: Rock indie aporta em clubes de São Paulo Próximo Texto: Cinema: Folha promove pré-estréia de "O Céu de Suely" Índice
|