São Paulo, sábado, 11 de novembro de 2006

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MÚSICA

Com Vivo Rio, teles dominam casas de show na noite carioca

DA SUCURSAL DO RIO

A inauguração do Vivo Rio, hoje à noite, completa o domínio das empresas de telefonia sobre as principais casas de show do Rio. Claro Hall, Canecão (patrocinado pela Embratel), Circo Voador (apoio da Tim) e Oi Noites Cariocas são outros palcos que estampam logomarcas das teles.
A Vivo informa que investirá R$ 25 milhões ao longo de sete anos na casa, uma parceria com o grupo Tom Brasil, responsável pela direção artística.
"Não foi nada planejado [para competir com outras empresas]. Surgiu essa oportunidade de associarmos a nossa marca ao Rio, e acreditamos que o retorno será enorme", diz Alfredo Sirufo, diretor regional da Vivo. A empresa ainda estuda como dar desconto para seus clientes em ingressos.
O Vivo Rio foi erguido num terreno de 11 mil m2 ao lado do Museu de Arte Moderna (centro).
Quando projetou o museu, no início dos anos 1950, o arquiteto Affonso Eduardo Reidy (1909-1964) previu um teatro.
Como a área é tombada, usou-se a fachada desenhada por Reidy, mas por dentro fez-se uma casa com estrutura e tecnologia atuais. Há espaço para 2.600 pessoas sentadas ou 5.000 em pé.
O Claro Hall, que fica dentro de um shopping, na Barra da Tijuca, ainda é maior: 3.350 sentadas ou 8.450 em pé. Mas o espaço controlado pelo grupo CIE Brasil poderá se chamar Citibank Hall, tornando-se homônimo do de São Paulo.
A disputa entre as teles, porém, ficou menor do que Chico Buarque. O cantor, cuja turnê é patrocinada pela Tim, estréia em 4 de janeiro no Canecão. A solução encontrada foi deixar a marca da Embratel sobre a casa e expor a da Tim sobre o cartaz do show. Essas empresas não revelam quanto investem nas casas que patrocinam. (LUIZ FERNANDO VIANNA)


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