São Paulo, domingo, 11 de dezembro de 2005

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COLEÇÃO FOLHA

Volume é o 16º da série

CD destaca trilha de Leonard Bernstein

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Semana que vem, a Coleção Folha de Música Clássica aborda uma das figuras mais dinâmicas e influentes da vida musical americana no século 20: o compositor, regente e pianista Leonard Bernstein (1918-1990). Sua faceta mais conhecida foi a de maestro. Aluno, ao lado do cearense Eleazar de Carvalho, do mítico Serge Koussevitzky, dirigiu a Filarmônica de Nova York entre 1958 e 1969, fazendo mais da metade de suas 400 gravações (incluindo obras de compositores brasileiros, como Villa-Lobos) com essa orquestra.
Virtuose do teclado, Bernstein foi um compositor de destaque, deixando uma missa, três sinfonias e a opereta "Candide", inspirada pelo livro de Voltaire, recentemente encenada no Teatro Municipal de São Paulo, cuja abertura, que encabeça o CD da Coleção Folha, aparece com freqüência nos programas de concerto.
Bernstein escreveu também para as telas. É dele a música de "Sindicato de Ladrões" (1954), de Elia Kazan, por exemplo. Seu maior sucesso foi em 1957, na Broadway, com o musical "West Side Story", uma adaptação da história de Romeu e Julieta para o universo das gangues de imigrantes porto-riquenhos em Nova York, trazendo melodias como "Maria" e "America". "West Side Story" ("Amor, Sublime Amor") chegou ao cinema em 1961; para apresentação nas salas de concerto, Bernstein fundiu alguns dos principais temas da obra naquelas que ele chamou de "Danças Sinfônicas de West Side Story".


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