|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
COLEÇÃO FOLHA
Volume é o 16º da série
CD destaca trilha de Leonard Bernstein
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Semana que vem, a Coleção Folha de Música Clássica aborda
uma das figuras mais dinâmicas e
influentes da vida musical americana no século 20: o compositor,
regente e pianista Leonard Bernstein (1918-1990). Sua faceta mais
conhecida foi a de maestro. Aluno, ao lado do cearense Eleazar de
Carvalho, do mítico Serge Koussevitzky, dirigiu a Filarmônica de
Nova York entre 1958 e 1969, fazendo mais da metade de suas 400
gravações (incluindo obras de
compositores brasileiros, como
Villa-Lobos) com essa orquestra.
Virtuose do teclado, Bernstein
foi um compositor de destaque,
deixando uma missa, três sinfonias e a opereta "Candide", inspirada pelo livro de Voltaire, recentemente encenada no Teatro Municipal de São Paulo, cuja abertura, que encabeça o CD da Coleção
Folha, aparece com freqüência
nos programas de concerto.
Bernstein escreveu também para as telas. É dele a música de
"Sindicato de Ladrões" (1954), de
Elia Kazan, por exemplo. Seu
maior sucesso foi em 1957, na
Broadway, com o musical "West
Side Story", uma adaptação da
história de Romeu e Julieta para o
universo das gangues de imigrantes porto-riquenhos em Nova
York, trazendo melodias como
"Maria" e "America". "West Side
Story" ("Amor, Sublime Amor")
chegou ao cinema em 1961; para
apresentação nas salas de concerto, Bernstein fundiu alguns dos
principais temas da obra naquelas
que ele chamou de "Danças Sinfônicas de West Side Story".
Texto Anterior: Drama: Garotas do ABC Próximo Texto: Cinema: Livro revela regras de astros de Hollywood Índice
|