São Paulo, Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 1999
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Courteney interpreta jornalista

especial para a Folha

Mais conhecida como Monica, a irmã de Ross na série de TV "Friends", Courteney Cox chega às telas brasileiras no papel de uma jornalista sensacionalista, em "Pânico 2", que estréia hoje no país. Em entrevista à Folha, em Nova York, a atriz fala sobre fama, medo e como foi atuar sem saber o final do filme. (AG)
Folha - A maneira como você interpreta sua personagem é inspirada em jornalistas que você conhece na vida real?
Courteney Cox -
Não quero fazer vingança com ninguém. O personagem estava no script, não fui eu quem o criou. Mas existe gente que nem ela. Tem uma mulher que vive me cercando, sempre fingindo ser amiga de alguém que eu conheço.
Folha - Qual foi a coisa mais absurda que um tablóide já inventou a seu respeito?
Cox -
Um ex-namorado meu inventou que nós fizemos sexo pela primeira vez quando eu tinha 16 anos e que aconteceu em uma perua com as janelas cobertas com mantas. Eu não tinha 16 anos quando transei pela primeira vez e não foi com ele. E definitivamente não foi em um carro!
Folha - Mas nenhum desses detalhes é verdadeiro?
Cox -
Não acredito que acabei de contar com que idade fiz sexo pela primeira vez!
Folha - A fama não lhe incomoda?
Cox -
É só um trabalho que fazemos oito horas por dia e por acaso nos divertimos bastante. Mas não me sinto muito afetada pela fama. Quando eu namorava Michael Keaton, as pessoas se aproximavam dele, não de mim...
Folha - É verdade que os atores de "Pânico 2" não sabiam qual era o final do filme até começar a rodar a última cena?
Cox -
Não sabíamos o que ia acontecer na cena final até começarmos a filmar a sequência batizada de "As Pessoas Vivem ou Morrem". Mas as pessoas que faziam os assassinos sabiam que seriam os assassinos.
Folha - É assustador estar num set de filmagem com tantos mascarados?
Cox -
Não, pois eu sei quem está por trás da máscara. Mas eu sou medrosa, sim. Quando vou a um banheiro público, sempre espero que um par de pés apareça do outro lado da porta. Eu também tenho medo, por exemplo, quando estou andando na rua e alguém chega perto de mim com as mãos no bolso.


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