São Paulo, Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 1999
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Carisma da série arrebata fãs

da Reportagem Local

Produzida entre 1966 e 1969, a série "Jornada nas Estrelas" não emplacou logo de cara. Com suas sucessivas reprises, a criação de Gene Roddenberry ganhou fãs e acabou transformada em religião.
Muito do sucesso de "Star Trek" veio do carisma dos personagens principais: o heróico, destemido, galanteador, diplomata e estrategista capitão Kirk (William Shatner), o cientista vulcano intelectual e sem emoções Spock (Leonard Nimoy) e o médico debochado McCoy (DeForest Kelley).
Os mesmos personagens iniciaram a série de filmes para o cinema em 1979. O crescente sucesso fez Roddenberry criar em 1987 a série "Jornada nas Estrelas - A Nova Geração", produzida até 1994.
No comando de uma nova e incrementada Enterprise, foi escalado o capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), auxiliado pelo primeiro oficial William Riker (Jonathan Frakes) e o oficial de ciências andróide Data (Brent Spiner).
A comparação foi cruel. Data não passa de uma tentativa frustrada de reviver a divertida frieza de Spock, e Riker tem carisma zero. Já Picard é um personagem que melhorou a cada nova temporada, ajudado pelos roteiristas, que também foram acertando a mão.
As outras séries do universo de Roddenberry, "Deep Space Nine" (1992) e "Star Trek: Voyager" (1995), são subprodutos, sem repetir qualquer vislumbre da qualidade de "Jornada nas Estrelas", a original, ainda a maior série de aventuras da TV. (TM)


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