|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Carisma da série arrebata fãs
da Reportagem Local
Produzida entre 1966 e 1969, a série "Jornada nas Estrelas" não emplacou logo de cara. Com suas sucessivas reprises, a criação de Gene
Roddenberry ganhou fãs e acabou
transformada em religião.
Muito do sucesso de "Star Trek"
veio do carisma dos personagens
principais: o heróico, destemido,
galanteador, diplomata e estrategista capitão Kirk (William Shatner), o cientista vulcano intelectual e sem emoções Spock (Leonard Nimoy) e o médico debochado McCoy (DeForest Kelley).
Os mesmos personagens iniciaram a série de filmes para o cinema
em 1979. O crescente sucesso fez
Roddenberry criar em 1987 a série
"Jornada nas Estrelas - A Nova Geração", produzida até 1994.
No comando de uma nova e incrementada Enterprise, foi escalado o capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), auxiliado pelo primeiro oficial William Riker (Jonathan Frakes) e o oficial de ciências
andróide Data (Brent Spiner).
A comparação foi cruel. Data não
passa de uma tentativa frustrada
de reviver a divertida frieza de
Spock, e Riker tem carisma zero. Já
Picard é um personagem que melhorou a cada nova temporada,
ajudado pelos roteiristas, que também foram acertando a mão.
As outras séries do universo de
Roddenberry, "Deep Space Nine"
(1992) e "Star Trek: Voyager"
(1995), são subprodutos, sem repetir qualquer vislumbre da qualidade de "Jornada nas Estrelas", a original, ainda a maior série de aventuras da TV.
(TM)
Texto Anterior: Cinema - "Jornada Nas Estrelas": "Nunca fui fã de "Jornada'", diz capitão Próximo Texto: Crítica: Filme é um episódio de TV esticado Índice
|