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"Nunca fui fã de "Jornada'", diz capitão
ADRIANE GRAU
da enviada a Los Angeles
Há 11 anos interpretando o capitão Picard na série de TV e cinema
"Jornada nas Estrelas", o ator inglês Patrick Stewart chega agora ao
seu terceiro longa com o personagem.
Trata-se de "Jornada nas Estrelas
- Insurreição", que estréia hoje no
país e traz Stewart não apenas no
papel principal, mas também como produtor.
Considerado um dos homens
mais sexy da Inglaterra, Stewart
conversou com a Folha sobre o
lançamento. "Nunca fui fã da série", revelou.
Folha - O senhor está há 11 anos
fazendo o mesmo personagem em
"Jornada nas Estrelas". Ainda se
lembra da expectativa de quando
tudo começou?
Stewart - Quando eu comecei,
não tinha a menor idéia do que seria me tornar parte desta série.
Nunca fui fã da série de televisão.
Folha - "Insurreição" deixa no ar
um possível romance para Picard.
Será este o tema de um próximo
filme?
Stewart - Acho que ele não vai
conseguir voltar para aquele planeta. Vai demorar muitos anos.
Folha - De qual "Jornada nas Estrelas" o sr. sonha em participar?
Stewart - Eu queria ver "Jornada
nas Estrelas" número 10. Algo com
dois dígitos.
Folha - Os filmes da série parecem estar cada vez mais leves e
bem-humorados. Nunca veremos
um final trágico?
Stewart - A série de televisão faz
tanto sucesso porque sempre traz
temas novos e diversificados. Tentamos fazer o mesmo no cinema.
Folha - O que exatamente mudou
agora que o senhor também é o
produtor associado do filme?
Stewart - O que esse título fez foi
formalizar uma situação que já
existia. Certamente, desde "O Primeiro Contato" (1996), eu já não
era apenas um ator.
Folha - Qual seu segredo para se
manter em forma?
Stewart - Acho que eu sou abençoado por um corpo de trabalhador que herdei dos meus pais.
Além disso, eu amo meu trabalho.
Não estou feliz se não estiver interpretando. Só consigo tirar férias de
uma semana.
Folha - Qual o maior desafio de
sua carreira?
Stewart - "Safe House", um filme
que eu fiz há três anos. É um filme
muito particular. Faço um personagem que está desenvolvendo o
mal de Alzheimer.
Folha - Por que o senhor não interpretou "A Christmas Caroll" no
Natal passado, como vinha fazendo havia 15 anos?
Stewart - Porque estamos começando a filmar "A Christmas Caroll" em Londres. Não consigo
pensar em nenhuma história mais
apropriada para o fim de milênio.
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