São Paulo, Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 1999
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"Nunca fui fã de "Jornada'", diz capitão

ADRIANE GRAU

da enviada a Los Angeles
Há 11 anos interpretando o capitão Picard na série de TV e cinema "Jornada nas Estrelas", o ator inglês Patrick Stewart chega agora ao seu terceiro longa com o personagem.
Trata-se de "Jornada nas Estrelas - Insurreição", que estréia hoje no país e traz Stewart não apenas no papel principal, mas também como produtor.
Considerado um dos homens mais sexy da Inglaterra, Stewart conversou com a Folha sobre o lançamento. "Nunca fui fã da série", revelou.

Folha - O senhor está há 11 anos fazendo o mesmo personagem em "Jornada nas Estrelas". Ainda se lembra da expectativa de quando tudo começou?
Stewart -
Quando eu comecei, não tinha a menor idéia do que seria me tornar parte desta série. Nunca fui fã da série de televisão.
Folha - "Insurreição" deixa no ar um possível romance para Picard. Será este o tema de um próximo filme?
Stewart -
Acho que ele não vai conseguir voltar para aquele planeta. Vai demorar muitos anos.
Folha - De qual "Jornada nas Estrelas" o sr. sonha em participar?
Stewart -
Eu queria ver "Jornada nas Estrelas" número 10. Algo com dois dígitos.
Folha - Os filmes da série parecem estar cada vez mais leves e bem-humorados. Nunca veremos um final trágico?
Stewart -
A série de televisão faz tanto sucesso porque sempre traz temas novos e diversificados. Tentamos fazer o mesmo no cinema.
Folha - O que exatamente mudou agora que o senhor também é o produtor associado do filme?
Stewart -
O que esse título fez foi formalizar uma situação que já existia. Certamente, desde "O Primeiro Contato" (1996), eu já não era apenas um ator.
Folha - Qual seu segredo para se manter em forma?
Stewart -
Acho que eu sou abençoado por um corpo de trabalhador que herdei dos meus pais. Além disso, eu amo meu trabalho. Não estou feliz se não estiver interpretando. Só consigo tirar férias de uma semana.
Folha - Qual o maior desafio de sua carreira?
Stewart -
"Safe House", um filme que eu fiz há três anos. É um filme muito particular. Faço um personagem que está desenvolvendo o mal de Alzheimer.
Folha - Por que o senhor não interpretou "A Christmas Caroll" no Natal passado, como vinha fazendo havia 15 anos?
Stewart -
Porque estamos começando a filmar "A Christmas Caroll" em Londres. Não consigo pensar em nenhuma história mais apropriada para o fim de milênio.


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