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TELEVISÃO
Rede Vida lança série católica futurista
da Reportagem Local
A Rede Vida vai lançar aos sábados, às 21h, a partir do dia 4 de
julho, a minissérie "São Paulo
Apóstolo", uma versão futurista
da história do santo católico.
A minissérie está sendo feita pela
Associação do Senhor Jesus, uma
produtora de TV católica sediada
em Valinhos (cidade a 95 km de
São Paulo), e deverá ter sete capítulos, com a possibilidade de ser
esticada para 20 episódios.
A produtora realizou, entre outras, as séries "Irmã Catarina",
que foi veiculada pela CNT/Gazeta
em 96, e "Antônio dos Milagres",
exibida atualmente na Rede Vida.
A minissérie "São Paulo Apóstolo" é baseada no livro "Atos"
da Bíblia. Como o nome sugere, o
livro bíblico relata a trajetória ou
os "atos" dos apóstolos cristãos.
É revista a história do apóstolo
Paulo, nesse caso.
Paulo, que inicialmente chamava-se Saulo, torna-se cristão, depois de ter uma teofania -visão
divina- ao cair de um cavalo.
No roteiro de "São Paulo Apóstolo", escrito por Lucas Bueno e
Vicente Abreu, a história é transposta para o ano de 2050.
Tudo acontece depois de uma
hecatombe nuclear. Saulo é ligado
a um grupo chamado "Poder",
que distribui drogas para controlar os sobreviventes de uma região
não determinada.
"Em vez de contar a história
com Saulo caindo do cavalo, fizemos com que o apóstolo caísse de
uma moto, para contextualizar a
história no futuro. A série terá elementos do filme "Mad Max' e
"The Day After'", diz Bueno, que
também é diretor da série.
A história será a mesma -depois da queda e da visão, Saulo se
converte cristão e muda seu nome
para Paulo. É quando se torna um
dos apóstolos e passa a pregar o
evangelho na época futurista.
Lucas Bueno já dirigiu novelas
na Rede Globo, como "Que Rei
Sou Eu?", "Sassaricando" e "O
Direito de Amar". O diretor deixou a emissora em 1993 e considera "uma missão estar realizando
séries para evangelização".
A minissérie está orçada em R$
70 mil, segundo o diretor. A equipe conta 50 pessoas, a maioria ligada à associação católica.
Na série, o ator ítalo-brasileiro
Marco Mastronelli, 29, viverá o
papel-título. Por ter estudado em
Los Angeles (EUA) e Londres (Inglaterra), o ator conserva um pouco de sotaque.
"É a primeira vez que trabalho
no Brasil. Já participei de algumas
produções de Hollywood e estou
muito impressionado com o que
vi aqui. Quando fui aos estúdios
da associação parecia que estava
na Universal Studios", compara.
Durante a gravação, o diretor lia
as falas para que o ator as repetisse. "Vou ter que perder um pouco
do sotaque", afirmou o ator.
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