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CINEMA
De hoje ao dia 25, 33 filmes de 19 países participam do evento
Festival em Nova York mapeia desrespeito aos direitos humanos
de Nova York
Uma curadoria militante e generosa marca a nona edição do Human Rights Watch International
Film Festival, que acontece de hoje
ao dia 25 no Lincoln Center de Nova York.
Com temas que variam das dificuldades de moradia em Cuba à
luta pela liberação das mulheres
indianas, 33 títulos de 19 países serão projetados e debatidos a partir
da ótica do respeito aos direitos
humanos.
Nenhum filme brasileiro ou
sul-americano consta da seleção.
A América Central é representada
pela comédia "Amor Vertical",
do cubano Arturo Sotto Diaz.
O forte do programa é a seleção
de documentários. Alguns já foram exibidos no Brasil, como
"Classified X - O Cinema Negro
Segundo Melvin Van Peebles", de
Mark Daniels, "Caminhos Cruzados", sobre o massacre de Ruanda há três anos, e "Murmurando", em que Byun Young Joo pesquisa o drama das jovens coreanas
prostituídas à força pelas tropas
japonesas durante a Segunda
Guerra.
O mesmo conflito está em atrações como "A Letter without
Words" (Uma Carta Sem Palavras), que revela o cotidiano da
Alemanha entre 1912 e 1945, por
meio dos filmes caseiros da família
da cineasta Lisa Lewens.
Apenas nove filmes ficcionais
foram escolhidos -e uma animação ("Repetition Compulsive",
sobre o abuso sexual de uma menor). A honra da sessão de abertura cabe a "Blind Faith" (Fé Cega),
em que Ernest Dickerson, ex-fotógrafo de Spike Lee, enfoca a injusta implicação de um jovem negro
na morte de um garoto irlandês
nos anos 50.
(AL)
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