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Duo Groove Armada lança o terceiro CD, "Goodbye Country (Hello Nightclub)", que estreou em quinto lugar na Inglaterra
Groove na parada
CLAUDIA ASSEF
DA REPORTAGEM LOCAL
O duo eletrônico inglês Groove
Armada está em clima de "agora
vai". Com o recém-lançado
"Goodbye Country (Hello Nightclub)", terceiro disco da carreira,
os músicos Tom Findlay e Andy
Cato estão deslanchando de vez.
Não é que não fizessem sucesso.
Faz tempo que gente como Madonna os cita como referência de
modernidade. Mas eles queriam
mais: alcançar o estrelato de gente
como os Chemical Brothers.
"Goodbye Country (Hello
Nightclub)" estreou no quinto lugar das paradas na Inglaterra e vai
muito bem nos EUA.
Cato e Findlay passaram quase
um ano no interior da Inglaterra
compondo as músicas do novo
CD. "Esse período deu um clima
mais introspectivo ao disco", diz
Andy Cato, em entrevista à Folha,
por e-mail, de Zurique, Suíça.
Agora "Goodbye Country (Hello Nightclub)" chega ao Brasil
-com atraso pequeno, viva!
Leia, a seguir, a entrevista com o
músico do Groove Armada.
Folha - "Goodbye Country" é mais
introspectivo, não? A idéia era fazer
algo mais centrado em músicos que
na produção eletrônica?
Andy Cato - Esse período no interior da Inglaterra orientou o disco
para um clima mais introspectivo. Mas com certeza queríamos
fazer um disco mais centrado nos
músicos.
Folha - Como aconteceu de vocês
chamarem [o produtor do Chic" Nile
Rogers e [o cantor" Richie Havens
para participar do disco?
Cato - Nile queria que o acompanhássemos na sua turnê pelos
EUA, o que não pudemos fazer.
Mas aí veio a deixa: o convidamos
para tocar com a gente... e ele aceitou. O Richie contatamos pela internet... o conhecemos pessoalmente há pouco, e ele é um amor
de pessoa. Os dois são.
Folha - Apesar disso, o CD tem faixas prontas para as pistas. Já há engatilhado um disco de remixes?
Cato - Ainda não temos um disco planejado, mas estamos trabalhando em remixes para duas
músicas, "My Friend" e "Fogma".
Folha - Vocês se isolaram para
gravar o CD. Que discos levaram?
Cato - Um pouco de tudo, qualquer coisa que passou por perto,
até para não viciar em nada.
Folha - O disco é mais calminho.
Isso mostra que estão menos interessados em música para dançar?
Cato - Não. Tudo o que aprendemos e amamos na dance music
está lá. Até nas músicas mais lentas há sequenciadores nervosos.
Amamos música eletrônica!
Folha - Vocês mantêm residência
em algum clube?
Cato - Tocamos num pequeno
clube [o Herbal" em Londres toda
segunda quinta-feira do mês.
Folha - É possível ouvir os sets de
vocês pela internet?
Cato - Acho que sim. Tente o
www.kiss100.com.
Folha - Vocês estão fazendo uma
turnê bem extensa. Chances de virem ao Brasil?
Cato - Sim. Queremos muito. Só
não sei se teremos grana para isso.
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