São Paulo, sexta-feira, 12 de outubro de 2001

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Duo Groove Armada lança o terceiro CD, "Goodbye Country (Hello Nightclub)", que estreou em quinto lugar na Inglaterra

Groove na parada

CLAUDIA ASSEF
DA REPORTAGEM LOCAL

O duo eletrônico inglês Groove Armada está em clima de "agora vai". Com o recém-lançado "Goodbye Country (Hello Nightclub)", terceiro disco da carreira, os músicos Tom Findlay e Andy Cato estão deslanchando de vez.
Não é que não fizessem sucesso. Faz tempo que gente como Madonna os cita como referência de modernidade. Mas eles queriam mais: alcançar o estrelato de gente como os Chemical Brothers.
"Goodbye Country (Hello Nightclub)" estreou no quinto lugar das paradas na Inglaterra e vai muito bem nos EUA.
Cato e Findlay passaram quase um ano no interior da Inglaterra compondo as músicas do novo CD. "Esse período deu um clima mais introspectivo ao disco", diz Andy Cato, em entrevista à Folha, por e-mail, de Zurique, Suíça.
Agora "Goodbye Country (Hello Nightclub)" chega ao Brasil -com atraso pequeno, viva!
Leia, a seguir, a entrevista com o músico do Groove Armada.

Folha - "Goodbye Country" é mais introspectivo, não? A idéia era fazer algo mais centrado em músicos que na produção eletrônica?
Andy Cato -
Esse período no interior da Inglaterra orientou o disco para um clima mais introspectivo. Mas com certeza queríamos fazer um disco mais centrado nos músicos.

Folha - Como aconteceu de vocês chamarem [o produtor do Chic" Nile Rogers e [o cantor" Richie Havens para participar do disco?
Cato -
Nile queria que o acompanhássemos na sua turnê pelos EUA, o que não pudemos fazer. Mas aí veio a deixa: o convidamos para tocar com a gente... e ele aceitou. O Richie contatamos pela internet... o conhecemos pessoalmente há pouco, e ele é um amor de pessoa. Os dois são.

Folha - Apesar disso, o CD tem faixas prontas para as pistas. Já há engatilhado um disco de remixes?
Cato -
Ainda não temos um disco planejado, mas estamos trabalhando em remixes para duas músicas, "My Friend" e "Fogma".

Folha - Vocês se isolaram para gravar o CD. Que discos levaram?
Cato -
Um pouco de tudo, qualquer coisa que passou por perto, até para não viciar em nada.

Folha - O disco é mais calminho. Isso mostra que estão menos interessados em música para dançar?
Cato -
Não. Tudo o que aprendemos e amamos na dance music está lá. Até nas músicas mais lentas há sequenciadores nervosos. Amamos música eletrônica!

Folha - Vocês mantêm residência em algum clube?
Cato -
Tocamos num pequeno clube [o Herbal" em Londres toda segunda quinta-feira do mês.

Folha - É possível ouvir os sets de vocês pela internet?
Cato -
Acho que sim. Tente o www.kiss100.com.

Folha - Vocês estão fazendo uma turnê bem extensa. Chances de virem ao Brasil?
Cato -
Sim. Queremos muito. Só não sei se teremos grana para isso.


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