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Pai do baixo elétrico no jazz toca
"coisas velhas" e faixas inéditas
EDSON FRANCO
EDITOR DE VEÍCULOS E CONSTRUÇÃO
O contrabaixo ficou pequeno
para o norte-americano Stanley
Clarke, 51, que toca hoje no Credicard Hall, em show que faz parte
do projeto Visa Sounds.
Reconhecido como o pai do baixo elétrico no jazz -e um exímio
baixista acústico-, ele hoje passa
mais tempo compondo trilhas para o cinema (mais de 40 filmes) e a
TV (centenas de seriados).
"Quando apareci [começo dos
anos 70", só pensava no baixo.
Hoje me vejo mais como compositor", disse Clarke, por telefone,
de sua casa em Malibu, Califórnia.
Clarke gerou uma miríade de
seguidores, cujos nomes mais reluzentes hoje são Gerald Veasley e
Wayman Tisdale. Este último jogou basquete pelo Phoenix Suns.
"Tisdale me procurou dizendo
que queria trocar o basquete pelo
baixo. Disse: "Você está maluco.
Ganha milhões na NBA e vai virar
músico?". Ele respondeu que, depois de me ouvir, não seria feliz
fazendo outra coisa."
Clarke volta a privilegiar o baixo
em seu novo CD, que deve sair em
fevereiro. "Terá um lado romântico, outro com músicas de execução difícil, um solo de baixo e uma
faixa que me enche de orgulho:
aquela em que musiquei o poema
"I Shall Not Be Moved", de Maya
Angelou." O poema será lido pela
apresentadora Oprah Winfrey.
O CD terá convidados como o
rapper Q-Tip, o guitarrista Joe Satriani, o tecladista George Duke e
o flautista Hubert Laws.
Para ajudar o baixista a mostrar
"coisas velhas como "School Days"
e "Goodbye Pork Pie Hat'" e faixas
do próximo CD, sobem ao palco
Nick Smith e Deron Johnson (teclados), Armand Sabal-Lecco
(baixo) e Gerry Brown (bateria).
STANLEY CLARKE. Show. Quando: hoje,
às 21h30. Onde: Credicard Hall (av. das
Nações Unidas, 17.955, SP, tel. 0/xx/11/
6846-6000). Quanto: de R$ 30 a R$ 150.
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