São Paulo, sábado, 12 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

A última chance de um TEATRO

Funarte planeja transformar TBC em memorial das artes cênicas; prédio hoje tem infiltrações e mofo

Lenise Pinheiro/Folha Imagem
Poça d’água toma o palco da maior sala do TBC, em SP

LUCAS NEVES
DA REPORTAGEM LOCAL

O prédio que abriga o Teatro Brasileiro de Comédia, na Bela Vista (centro de São Paulo), está por um fio. Sede da companhia homônima, que, entre 1948 e 1964, encenou a profissionalização do teatro brasileiro e teve em seus quadros Cacilda Becker, Sergio Cardoso, Paulo Autran, Fernanda Montenegro e os diretores Zbigniew Ziembinski e Flávio Rangel, a construção hoje agoniza.
Infiltrações, mofo, entulho e falta de manutenção da rede elétrica tomaram o proscênio nos cinco pisos, em que se distribuem quatro palcos, um café-bar, oficinas inativas de figurino e marcenaria e camarins.
A Funarte (Fundação Nacional de Artes), que comprou o imóvel há um ano por cerca de R$ 5 milhões, planeja transformá-lo num centro de referência do teatro brasileiro.
O projeto, ainda embrionário, inclui residências anuais de companhias no "TBCzão" (a sala maior, no térreo, com 325 lugares), exposições interativas à Museu da Língua Portuguesa no primeiro andar e uma sala de projeção de peças no subsolo, ao lado de um centro de informática para pesquisa do acervo da instituição.


Texto Anterior: Mônica Bergamo
Próximo Texto: Novo TBC espera reforma estrutural
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.