No céu de dezembro, a Lua míngua em Libra, e Marte se relaciona bem com Plutão e Urano. Enquanto isso, aqui na Terra os humanos espertos lançam mão de soluções criativas para resolver os velhos problemas.
De tanto transitar por entre a incongruência, muitos são os que já abandonaram o mau humor inicial e agora podem rir dos seus problemas.
E isso acontece não porque já os tenham solucionado, mas porque a alma percebe o valor de tal incongruência.
Nada do que acontece entre o céu e a terra é coerente e, por mais que as figuras públicas se invistam com a gravidade dos seus cargos, o peso da discordância entre as regras e a realidade é muito grande.
Próxima ao fim do milênio, a humanidade haverá de superar as convenções e criar outras regras de jogo, mais apropriadas à sabedoria que decorreu das experiências vividas, sejam estas adversas ou favoráveis.
Quem ocupa seu tempo em culpar os semelhantes pela incoerência exige de si e dos outros atitudes impossíveis de serem manifestadas.
Quem exige o impossível condena a si mesmo ao sofrimento. Tolerar, ceder, rir e manter o espírito leve, eis os ingredientes para catalisar as mudanças necessárias.

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