No céu de janeiro o Sol se relaciona bem com Júpiter, a Lua míngua em Sagitário, e Vênus se dirige à conjunção com Urano. Enquanto isso, aqui na Terra se aproximam da felicidade os humanos que não temem abandonar a existência conhecida para mergulhar num mundo que, apesar de ainda não ser conhecido, seduz com possibilidades novas.
Não são poucos os humanos que praticam a vida de acordo com um nefasto ditado, uma verdadeira maldição que reza: mais vale um mal conhecido do que um bem por conhecer. Dessa forma, apegam-se ao sofrimento conhecido por medo a experimentar caminhos novos que os afastariam imediatamente dessa gritante vergonha de poder ser felizes, mas escolher ser miseráveis.
No entanto, deve-se dar um desconto aos humanos, pois, se tudo se resumisse a uma escolha consciente, ficariam eles destinados a usar a liberdade de escolher a todo momento.
Mas o universo consciente da humanidade se reduz a uma ínfima proporção, estando a vida controlada por anseios inconscientes que, apesar de ter sido descobertos cientificamente há já um século, ainda hoje não são levados a sério.
Por que será que é tão difícil reconhecer as verdades básicas da vida?

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