São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

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ILUSTRADA

Gerald Thomas pede paralisação de processo ao Supremo Tribunal Federal
O diretor de teatro Gerald Thomas pediu ao Supremo Tribunal Federal que paralise o processo a que responde sob acusação de prática de ato obsceno por ter reagido a vaias no Teatro Municipal do Rio, mostrando as nádegas para a platéia.
Thomas entrou com habeas corpus, dizendo que "o conceito de ato obsceno é volátil no tempo e no espaço" e que sua intenção seria "revidar ofensas que estava a sofrer de parte do público". "O ato não tinha conotação sexual, mas ofensiva, o que desnatura o crime de ato obsceno."
O processo tramita no 2º Juizado Especial Criminal do Rio, que marcou audiência e julgamento para a próxima terça. O advogado de Thomas reconheceu que, diante de vaias "intensas, severas e que continham até xingamentos, o paciente teve uma atitude impensada, provavelmente deselegante", mas concluiu que o oferecimento da denúncia criminal pelo Ministério Público foi motivado pela ampla divulgação do fato pela imprensa.


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