São Paulo, sexta-feira, 13 de abril de 2007

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Luiz Fernando Guimarães emplaca duas atrações na Globo

Ator estréia hoje a segunda temporada de "Minha Nada Mole Vida" e, domingo, uma nova leva de esquetes de "Super Sincero", quadro do "Fantástico"

BRUNO SEGADILHA
DA REPORTAGEM LOCAL

Há mais de 20 anos na Globo, Luiz Fernando Guimarães, 56 , goza de uma situação privilegiada. Enquanto diretores e roteiristas brigam por um espaço na programação da emissora, o ator consegue emplacar, de uma só vez, dois programas de humor semanais assinados pela dupla Fernanda Young e Alexandre Machado.
No domingo, Guimarães se prepara para mais uma leva de episódios de "Super Sincero", série de esquetes cômicos exibida no "Fantástico", sobre um sujeito que sofre por falar sempre aquilo que pensa.
Hoje à noite, o ator estréia a segunda temporada de "Minha Nada Mole Vida", comédia em que vive Jorge Horácio, um apresentador de TV que vive às turras com sua ex-mulher e tem que se equilibrar entre a profissão atribulada e o filho.
"A minha vida toda eu transitei por esse universo. Hoje eu vejo como é difícil e colaboro", diz o ator, que se apressa em desmentir que o personagem tente imitar o apresentador Amaury Jr. "Na época do "Programa Legal", eu imitei muito o Amaury, e aí veio isso. Posso até me inspirar, mas sou péssimo em imitação".
Sobre seu status na emissora, Luiz Fernando tenta explicar: "Me sinto bastante prestigiado. Acho que porque sou um cara que é interessante para a Globo, sou um ator e co-autor e sempre estou com idéias. Não fico esperando que me proponham nada", diz.

Madrugada
Ainda neste ano, Luiz Fernando diz ter planos de criar mais um projeto para a TV, mas prefere não se adiantar: "Se eu contar, perde a graça", brinca. Mas deixa escapar que quer investir em um horário alternativo, perto da madrugada, e que deve continuar no humor.
"Acho legal você chegar em casa e ver alguém interessante falando para um grupo grande de pessoas. Os horários estão mudando...", afirma.
No cinema, o comediante começa a filmar, nos próximos meses, a continuação de "Os Normais - O Filme", longa que atingiu uma das oito melhores bilheterias brasileiras nos últimos anos, com quase 3 milhões de espectadores, e que segue na contramão dos seriados de TV que migram para o cinema como "Casseta e Planeta".
"Acho que porque foi um dos primeiros a seguir essa trilha, não sei. É difícil explicar o sucesso ou o fracasso, isso é coisa para especialista. Tem também aquela coisa de fazer na hora certa", contemporiza.


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