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Luiz Fernando Guimarães emplaca duas atrações na Globo
Ator estréia hoje a segunda temporada de "Minha Nada Mole Vida" e, domingo, uma nova leva de esquetes de "Super Sincero", quadro do "Fantástico"
BRUNO SEGADILHA
DA REPORTAGEM LOCAL
Há mais de 20 anos na Globo,
Luiz Fernando Guimarães, 56 ,
goza de uma situação privilegiada. Enquanto diretores e roteiristas brigam por um espaço
na programação da emissora, o
ator consegue emplacar, de
uma só vez, dois programas de
humor semanais assinados pela dupla Fernanda Young e Alexandre Machado.
No domingo, Guimarães se
prepara para mais uma leva de
episódios de "Super Sincero",
série de esquetes cômicos exibida no "Fantástico", sobre um
sujeito que sofre por falar sempre aquilo que pensa.
Hoje à noite, o ator estréia a
segunda temporada de "Minha
Nada Mole Vida", comédia em
que vive Jorge Horácio, um
apresentador de TV que vive às
turras com sua ex-mulher e
tem que se equilibrar entre a
profissão atribulada e o filho.
"A minha vida toda eu transitei por esse universo. Hoje eu
vejo como é difícil e colaboro",
diz o ator, que se apressa em
desmentir que o personagem
tente imitar o apresentador
Amaury Jr. "Na época do "Programa Legal", eu imitei muito o
Amaury, e aí veio isso. Posso até
me inspirar, mas sou péssimo
em imitação".
Sobre seu status na emissora,
Luiz Fernando tenta explicar:
"Me sinto bastante prestigiado.
Acho que porque sou um cara
que é interessante para a Globo, sou um ator e co-autor e
sempre estou com idéias. Não
fico esperando que me proponham nada", diz.
Madrugada
Ainda neste ano, Luiz Fernando diz ter planos de criar
mais um projeto para a TV, mas
prefere não se adiantar: "Se eu
contar, perde a graça", brinca.
Mas deixa escapar que quer investir em um horário alternativo, perto da madrugada, e que
deve continuar no humor.
"Acho legal você chegar em
casa e ver alguém interessante
falando para um grupo grande
de pessoas. Os horários estão
mudando...", afirma.
No cinema, o comediante começa a filmar, nos próximos
meses, a continuação de "Os
Normais - O Filme", longa que
atingiu uma das oito melhores
bilheterias brasileiras nos últimos anos, com quase 3 milhões
de espectadores, e que segue na
contramão dos seriados de TV
que migram para o cinema como "Casseta e Planeta".
"Acho que porque foi um dos
primeiros a seguir essa trilha,
não sei. É difícil explicar o sucesso ou o fracasso, isso é coisa
para especialista. Tem também
aquela coisa de fazer na hora
certa", contemporiza.
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