São Paulo, quinta-feira, 13 de setembro de 2007 |
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Os caras que elas cantam Músicos com obras conhecidas nas vozes de cantoras como Roberta Sá e Maria Rita lançam seus primeiros álbuns
RAQUEL COZER DA REPORTAGEM LOCAL O novo amor de Maria Rita é o mesmo de Roberta Sá. Ou melhor, o "Novo Amor", entre aspas e com letra maiúscula. O samba, presente nos mais recentes álbuns das duas intérpretes, está ainda em outro disco, lançado sem alarde no final do ano passado: "Edu Krieger", o CD de estréia do verdadeiro "dono" da canção. Aos 33, o músico integra uma safra de compositores recorrentes nos créditos de álbuns de artistas conhecidos e que agora vêm lançando seus primeiros CDs. Só neste ano, fizeram esse caminho Quito Ribeiro, Rodrigo Maranhão e o DJ e produtor Plinio Profeta. É uma turma cujo trabalho é familiar a muita gente -seja nas canções ou na produção de discos de nomes como Katia B, Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Fernanda Abreu-, mas cujos rostos ainda são desconhecidos da maior parte do público. São artistas que, embora estejam no cenário musical há mais de dez anos, voltam a ser iniciantes, sem grandes gravadoras envolvidas na produção e sem os atributos privilegiados das cantoras para servir de chamariz para shows e CDs. Lançado de forma independente, o CD de Krieger vendeu até agora 3.000 cópias. "Que Belo e Estranho Dia para se Ter Alegria" (Universal), o disco de Roberta Sá que tem a música "Novo Amor", saiu há apenas um mês e está perto de chegar a 10 mil cópias. "Samba Meu" (Warner), da filha de Elis, chega às lojas amanhã com tiragem inicial de 125 mil cópias. Texto Anterior: Horário nobre na TV aberta Próximo Texto: "Elas cantam melhor", diz compositor Índice |
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