São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 2006

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Crítica

O pecado mora ao lado e se chama Marilyn

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Talvez por superstição, ninguém preparou nada de especial para esta sexta-feira, 13, e, se há algum filme de terror programado, está na média de qualquer outro dia.
Vamos, então, ao pólo oposto: a comédia. De longe, a mais animadora de hoje é "O Pecado Mora ao Lado" (TCM, 22h), em que Tom Ewell vive a crise de sete anos de casamento, quando topa com Marilyn Monroe, uma vizinha ocasional, no exato momento em que sua mulher resolve sair de férias com o filho.
Tenho a impressão de que a crise poderia ser de cinco anos ou de três meses. Marilyn entra em cena exibindo todos os dotes de sedutora que a tornaram famosa, entre os vulgares e os invulgares, para perturbar o homem.
Mais do que tudo, o que parece comovê-lo é o que comove qualquer outro espectador: uma maneira de ser sensual que para ela parece de todo inocente, mas não evita que use seus decotes e pratique seu famoso rebolado.


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