São Paulo, sábado, 13 de outubro de 2007

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REPERCUSSÃO

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA E MARISA LETÍCIA, presidente da República e primeira-dama:
"Paulo Autran nos deu o privilégio de apreciar seu talento em momentos inesquecíveis do teatro, cinema e da TV. Engrandeceu a dramaturgia e o Brasil com interpretações, que fizeram rir, chorar e refletir."

TÔNIA CARRERO, atriz:
"Não posso falar, se eu falar qualquer coisa vai ser trêmula e esquiva. Não quero falar."

CLEYDE YÁCONIS, atriz:
"É uma tragédia perder um Paulo -o teatro da idéia, da mensagem. Sou espiritualista. Acho que [a carreira dele] não era uma profissão, era uma missão. E ele cumpriu."

SÉRGIO BRITTO, ator:
"Mesmo os mais invejosos concordavam que Paulo era o maior ator brasileiro. Era um ícone. Ficar um ano em cartaz hoje com uma peça de Molière, como "O Avarento", é só para um ator solidamente querido."

MARIA DELLA COSTA, atriz:
"Era um companheirão, que viveu para sua arte e respeitou sua profissão. É um exemplo para os jovens. Nossa geração enfrentou duas ditaduras terríveis: a de Getúlio e a militar. Mas Paulo é prova de que o teatro jamais morrerá."

SÁBATO MAGALDI, crítico:
"Por sua capacidade de fazer tanto peças clássicas quanto modernas, foi um dos maiores talentos do palco brasileiro."

MARÍLIA PÊRA, atriz:
"Ele é inesquecível. Ele ia se apresentar no teatro mesmo quando estava doente, sem voz. São coisas que um ator qualquer não faz, e essa foi uma lição que ele me ensinou."

CÁSSIO SCAPIN, ator:
"Fazer com ele "Visitando o Sr. Green" foi maravilhoso. Além de trabalhar com um grande ator, ganhei um amigo. Paulo é um artista que viveu e morreu como queria: no palco."

CELSO FRATESCHI, ator e presidente da Funarte:
"Foi uma pessoa muito importante na minha vida. Como homem público, é sinônimo de teatro. Para ele, acho que [a morte] foi um sossego, porque estava sofrendo muito com a doença. Mas, para todos nós, é uma perda irreparável."

ANTÔNIO ABUJAMRA, ator:
"Paulo foi um ator que todos gostaríamos de ser. Ele sempre ajudou a todos, foi um caminho a ser seguido. Trabalhou comigo numa peça com generosidade fantástica. Tinha uma voluptuosidade invejável em cena."

HECTOR BABENCO, cineasta:
"Uma perda capital, um Brasil que se vai. Fica o Brasil da barbárie imperando."


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