São Paulo, terça, 13 de outubro de 1998 |
Texto Anterior | Índice OUTROS LANÇAMENTOS Diana Krall O sucesso da cantora e pianista canadense levou a gravadora Universal a lançar aqui seu álbum de estréia. Gravado em 1992, "Stepping Out" traz Diana à frente de um trio, formado por John Clayton (baixo) e Jeff Hamilton (bateria). A receita já era a mesma: standards como "Body and Soul" e "This Can't Be Love", em versões jazzísticas, e vocais com uma certa dose de sensualidade. Só que, no caso de Diana, ao vivo é bem melhor. (CC) George Benson "Standing Together" (Universal), novo álbum do guitarrista e vocalista norte-americano, começa com "C-Smooth", uma faixa instrumental que embarca na armação do "smooth jazz" (jazz macio). No mais, é um disco pop como vários outros que Benson vem fazendo depois que decidiu virar galã romântico: canções melosas (como a faixa-título) aparecem ao lado de outras mais dançantes com batidas de R&B. (CC) Mark Lanegan Mark Lanegan é um daqueles caras do rock que parecem fazer do gargalo de uma garrafa de uísque seu microfone. Dono de uma voz cavernosa e lírica ao mesmo tempo, Lanegan deu alma a uma das mais bacanas bandas da era grunge: o Screaming Trees. Paralelamente ao grupo, produziu dois magníficos álbuns solo, "The Winding Sheet" (90) e "Whiskey for the Holy Ghost" (94). Agora, com "Scraps at Midnight" (Sub Pop, importado), o "Nick Cave" de Seattle completa sua poética trilogia de pop atormentado, feito para ser ouvir na estrada indo para lugar nenhum. Seus amigosTad Doyle (TAD) e J. Mascis (Dinosaur Jr.) aparecem em "Scraps at Midnight", CD indicado para quem não anda com motivo para sorrir. Belas baladas de rock, blues e folk, encharcadas de álcool, perfeitas para momentos de encruzilhada. Frequentador de clínicas antidrogas e antiálcool, Lanegan faz cada disco seu ser obrigatório, pois parece sempre o último. (LÚCIO RIBEIRO) ² Onde encontrar/encomendar: London Calling (tel. 011/ 223-5300), Sweet Jane (tel. 011/288-4847) Texto Anterior | Índice |
|