São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2008

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TELEVISÃO

Crítica

Canal dedica dia ao triste Nosferatu

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O Telecine Cult tirou o dia para o mais triste de todos os vampiros, Nosferatu. Para quem não sabe, o nome foi criado para disfarçar, apenas. Digamos que o original, "Nosferatu" (19h45; não indicado a menores de 12 anos), feito por F.W. Murnau em 1922, é uma versão não-autorizada do "Drácula", de Bram Stoker.
Mas sua qualidade poética, suas sombras fantásticas, sua figura esguia e sinistra terminaram por torná-lo talvez mais célebre que o original (a despeito de Bela Lugosi, o vampiro bem apessoado do filme de Tod Browning, feito dez anos depois). Às 16h10, o Cult exibe "Nosferatu, o Vampiro da Noite" (não indicado a menores de 16 anos), versão colorida, respeitosa e talentosa de 1979, por Herzog, com o genial Klaus Kinski no papel-título.
Depois, entra "A Sombra do Vampiro" (18h05; não indicado a menores de 14 anos), bela ficção sobre o que teria sido a filmagem de 1922, com Willem Dafoe como Max Schreck (o primeiro Nosferatu) e John Malkovich como Murnau.


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