São Paulo, sexta, 13 de novembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Cidade realiza jornadas de literatura

da Agência Folha, em Porto Alegre

Passo Fundo (291 km ao norte de Porto Alegre) se tornou a primeira "cidade-refúgio" na América Latina para abrigar autores perseguidos em seus países de origem, vencendo uma disputa entre São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, São Luís e Barbacena (MG).
As "cidades-refúgio" são escolhidas pelo Parlamento Internacional de Escritores. Há cerca de 20 no mundo, entre elas Barcelona, Porto, Berlim e Estrasburgo, sede da entidade de proteção dos escritores perseguidos.
A Prefeitura de Passo Fundo se dispôs a dar moradia e R$ 1.500 por mês ao escritor cubano Ricardo Alberto Pérez, que desenvolverá atividades na universidade local.
Mas por que escolher Passo Fundo como a "cidade-refúgio" de escritores no Brasil? Na opinião da Assessora para Assuntos Internacionais da universidade, Tânia Rosing, a integração do acolhido na vida educacional e cultural da cidade, apresentada em projeto pelos anfitriões, contribuiu para que o Parlamento Internacional de Escritores escolhesse essa cidade.
Com cerca de 170 mil habitantes, Passo Fundo promove as "Jornadas Nacionais de Literatura", evento que, a cada dois anos, reúne renomados escritores brasileiros e estrangeiros para palestras assistidas por um grande público sob a lona de um circo.
A economia de Passo Fundo se baseia nos setores da agroindústria e de serviços. A universidade, por exemplo, possui 11 mil alunos, 40 cursos de graduação e 23 de pós-graduação.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.