|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cidade realiza jornadas de literatura
da Agência Folha, em Porto Alegre
Passo Fundo (291 km ao norte de
Porto Alegre) se tornou a primeira
"cidade-refúgio" na América Latina para abrigar autores perseguidos em seus países de origem, vencendo uma disputa entre São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, São Luís
e Barbacena (MG).
As "cidades-refúgio" são escolhidas pelo Parlamento Internacional
de Escritores. Há cerca de 20 no
mundo, entre elas Barcelona, Porto, Berlim e Estrasburgo, sede da
entidade de proteção dos escritores perseguidos.
A Prefeitura de Passo Fundo se
dispôs a dar moradia e R$ 1.500
por mês ao escritor cubano Ricardo Alberto Pérez, que desenvolverá atividades na universidade local.
Mas por que escolher Passo Fundo como a "cidade-refúgio" de escritores no Brasil? Na opinião da
Assessora para Assuntos Internacionais da universidade, Tânia Rosing, a integração do acolhido na
vida educacional e cultural da cidade, apresentada em projeto pelos anfitriões, contribuiu para que
o Parlamento Internacional de Escritores escolhesse essa cidade.
Com cerca de 170 mil habitantes,
Passo Fundo promove as "Jornadas Nacionais de Literatura",
evento que, a cada dois anos, reúne
renomados escritores brasileiros e
estrangeiros para palestras assistidas por um grande público sob a
lona de um circo.
A economia de Passo Fundo se
baseia nos setores da agroindústria e de serviços. A universidade,
por exemplo, possui 11 mil alunos,
40 cursos de graduação e 23 de
pós-graduação.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|