São Paulo, sexta, 13 de novembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Objetos de Arte

IVAN FINOTTI
da Reportagem Local

Como você se sentiria sendo objeto de uma obra de arte?
Para algumas das dezenas de pessoas que emprestaram seus rostos, quartos, lâmpadas e nomes para artistas da 24ª Bienal de São Paulo, a resposta é uma só: "orgulhoso".
A Folha acompanhou diversos desses "objetos de arte" em visitas à Bienal, no parque do Ibirapuera. São moradores de favela, vigias de estacionamento, cozinheiras, porteiros e zeladores garimpados por artistas brasileiros e estrangeiros em todas as regiões da cidade.
Na Bienal, essas pessoas puderam se ver e se reconhecer (ou não) nos trabalhos, marcados pela representação do cotidiano da cidade.
A busca desse cotidiano é uma das principais características dessa Bienal antropofágica. Para o curador do evento, Paulo Herkenhoff, "a nuance política é presente e sutil. Este é o momento para trazer artistas que reflitam sobre essas questões".



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.