São Paulo, quarta, 14 de janeiro de 1998. |
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"Carrol foi -e é- um dos
grandes escritores ingleses, um
humorista que os cientistas levam muito a sério quando se
referem a seus jogos de palavras, suas parábolas, um religioso com uma carreira mundana, um tartamudo eloquente, um professor de lógica matemática cuja criação é um
enorme nonsense, um fotógrafo dos maiores de seu tempo e
um péssimo desenhista, um homem com agudo sentimento
visual que se exprimia melhor
pela palavra escrita, uma
amante das crianças (mas ele
mesmo declarava que neste
amor não incluía os meninos:
pedófilo, mas não pederasta) e
um solteirão empedernido que
teria casado com uma menina
ou duas se elas lhe tivessem
prometido formalmente jamais crescer e passa a
lua-de-mel na Terra do Nunca." |
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