São Paulo, sexta, 14 de fevereiro de 1997.

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Cerca de 37 mil pessoas vão assistir aos oito dias de desfiles na cidade, que começam na terça-feira com o Phytoervas Fashion
Começa em São Paulo a temporada de moda de 97

ERIKA PALOMINO
colunista da Folha
JACKSON ARAUJO
free-lance para a Folha

A cena fashion mobiliza as atenções de São Paulo a partir da próxima semana. Começa oficialmente na terça a temporada de lançamentos para o outono-inverno 97, com os três dias do Phytoervas Fashion, seguido dos cinco dias do MorumbiFashion Brasil, de 21 a 25 de fevereiro.
Somando o público estimado para os dois eventos, temos 37 mil espectadores, mais a cobertura da MTV para o Phytoervas, que entra com links ao vivo.
No Phytoervas, que acontece no ginásio do Ibirapuera, um elenco de semidesconhecidos e estudantes, reforçando a imagem de plataforma para novos talentos desejada pela direção do evento. Escolhidos entre 78 projetos, são eles Jum Nakao, Ronaldo Fraga e Carla Fincato (revelados em edições anteriores), Mario Queiroz, mais os estudantes Haryella Zacharias, Paula Martins, Joy Bar, as marcas cariocas Babel e Santa Ephigênia.
Uma homenagem ao estilista Conrado Segreto, morto em 92, traz um minidesfile supervisionado por Rita Segreto, irmã do criador. ``Procuramos um formato mais confortável e agradável para o público'', diz Carlos Pazetto, 36, diretor dos desfiles.
Mas o grande trunfo do Phytoervas deste ano não é nenhum estilista, e sim o Prêmio Phytoervas Fashion Awards, destinado a 21 categorias do mercado nacional.
As entregas dos prêmios acontecem entre cada desfile, nos três dias. Para ``hypar'' as entregas, convidados como Roberta Close, Nizan Guanaes, Claudia Liz, Rita Lee, Elke Maravilha, Marília Gabriela e Daniela Mercury.
O investimento da marca de cosméticos Phytoervas no evento é R$ 600 mil, segundo Betty Prado, coordenadora-geral.
Do outro lado, o MorumbiFashion Brasil reúne R$ 3 milhões em patrocínios. Ocupa o prédio da Bienal com três salas, com camarins reversíveis e palcos duplos, nos 24 desfiles do evento, das principais confecções do país.
O MorumbiFashion transforma o horário dos desfiles (a partir de 17h) em ganho para as marcas, que agora podem, como na Europa e NY, fazer seus show-rooms de dia para compradores e imprensa. ``Já negociamos o evento de julho com os mesmos patrocinadores'', garante o diretor geral do evento, Paulo Borges, 34. ``Estamos corrigindo falhas e nos aprimorando.''

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