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REALITY-SHOW
Patrulheiros vão além da decoração
CRISTIANE LEONEL
DA REDAÇÃO
Da TV aberta à TV paga, a moda
agora é transformar. Corta-se o
cabelo, reforma-se o carro e até levanta-se umas peles a mais no
rosto. Em um dia, muda-se a vida
toda de uma pessoa comum.
Resultados positivos ou não, o
público assiste e, em geral, se
identifica. Quase todo mundo, algum dia, já quis ser mais bonito,
mais rico ou mais feliz.
É nesta onda que entra o "Patrulha do Design", série que "dá uma
mãozinha a você que precisa dar
um jeito na sua decoração".
Tammy Schnurr e Jeffrey Fisher, os decoradores de plantão,
"prendem" uma pessoa por legítima falta de bom gosto. A prisão,
no entanto, é um hotel luxuoso,
onde o "acusado" permanece enquanto a dupla faz seu trabalho.
O primeiro "crime" a ser investigado é o quarto do vendedor
Barry. Sua mulher, Geraldine,
quer surpreendê-lo com uma
mudança geral.
Como todo "bom" programa de
transformação, mostra-se o "antes" com um tom depreciativo. "É
comum as mulheres levarem
xampus de hotéis para casa, mas
esse casal parece ter levado o
quarto todo", diz Tammy.
De fato é um pouco kitsch, mas
ali está um pouco da vida de duas
pessoas que, até então, não se
preocupavam com o fato do quarto "ser muito datado". É aí que o
programa mostra um diferencial.
Em vez de determinar regras de
decoração, os apresentadores interagem com a família. Tammy e
Jeffrey brincam com a cachorra
de casa e conversam com os vários vizinhos enxeridos. Só passam do ponto quando promovem
sessões de terapia com a dona da
casa -Geraldine fala das vezes
que enfrentou o câncer e da falta
de romantismo do marido.
Depois de trocados os móveis e
os quadros de araras (realmente
dignos de apreensão), o casal aparece, sobre a cama, comemorando com um brinde o novo ambiente e a nova vida que mudou,
ao menos, na aparência.
Patrulha do Design
Quando: hoje, às 20h, no GNT
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