São Paulo, quarta-feira, 14 de abril de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES

Felpudo, o Cão Enfeitiçado
SBT, 14h50.
  
(Shaggy Dog). EUA, 1994, 88 min. Direção: Dennis Dugan. Com Ed Begley Jr., Sharon Lawrence, Jon Polito. Jovem com pretensões literalmente explosivas a cientista pronuncia umas tantas palavras mágicas. Em vez do efeito mágico que espera, ele simplesmente entra no corpo do cachorro da vizinha (por quem está apaixonado). Apesar dos problemas inerentes à sua nova condição, nem tudo será infortúnio: graças a isso ele descobrirá que a vizinha também está apaixonada por ele. História filmada originalmente em 1959.

O Gênio do Video Game
Globo, 15h50.
  
(The Wizard). EUA, 1989. Direção: Todd Holland. Com Fred Savage, Luke Edwards. Jovem que sofre bastante (com a separação dos pais e com a morte da irmã) foge de casa em companhia do irmão, com destino à Costa Oeste dos EUA, onde se realizará campeonato de video game, matéria em que o jovem em questão é craque.

Por que o Amor Enlouquece?
SBT, 1h30.
  
(Why Do Fools Fall in Love?). EUA, 1998, 115 min. Direção: Stephen James Taylor. Com Halle Berry, Vivica Faz. Após a morte de um astro pop, três mulheres reivindicam o direito à herança, alegando serem a sua viúva oficial. Aos poucos descobre-se que as três têm direito ao título. E viva Halle Berry.

Intercine
Globo, 1h50.

"Assassinato" (Canadá, 1996, de Jean Pellerin, com Rob Lowe, Joe Mantegna) e "Nas Montanhas dos Gorilas" (1988, de Michael Apted, com Sigourney Weaver, Bryan Brown) são os candidatos a passar na quarta.

Caçada em Atlanta
SBT, 3h35.
  
(Sharky's Machine). EUA, 1981, 112 min. Direção: Burt Reynolds. Com Burt Reynolds, Vittorio Gassman, Rachel Ward. Policial violento (Reynolds) desobedece ordens para continuar investigando caso que envolve um grande traficante (entre outros).

O Substituto 2
Globo, 4h05.
 
(The Substitute 2) EUA, 1998, 89 min. Direção: Steven Pearl. Com Treat Williams, B.D. Wong. Mercenário se faz passar por professor de escola barra-pesada, a fim de melhor se aproximar dos assassinos do irmão. Mais um para desmoralizar o ensino público. (IA)

Nem todo grito é histérico

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Sempre se grita nos filmes de Ana Carolina. Nesse sentido, ela é a mais brasileira de nossos cineastas (entre homens e mulheres). Berrava-se também em Glauber, é verdade, mas noutro diapasão.
Em Glauber, o grito expressa um desespero coletivo. Em Ana Carolina, ele é individual. Em "Amélia" (Canal Brasil, 3h20), uma mulher grita porque acha que o português, quando gritado, será mais compreensível a sua interlocutora -no caso a atriz francesa Sarah Bernhardt.
Há também certa indignação contra aquela mulher que ousa não compreender a nossa língua, que a caipira julga universal.
Há choques de mundo e choques de compreensão em "Amélia". Mas, por uma vez, os berros não são mera manifestação de histeria.


Texto Anterior: Astrologia
Próximo Texto: José Simão: Buemba! Beckham bota chifre até em bola!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.